Polícia investiga episódio de racismo contra jovens em loja de shopping no Rio de Janeiro; entenda o caso
No dia 20 de novembro, data em que é celebrado o Dia da Consciência Negra, dois adolescentes e uma jovem de 18 anos teriam sido vítimas de racismo no interior da loja O Boticário, no Bangu Shopping, localizado na zona oeste do Rio de Janeiro. As vítimas registrara um boletim de ocorrência contra o estabelecimento.
De acordo com a denúncia, os três jovens entraram na loja do O Boticário e demoraram para ser atendidos. Eles relatam que, depois de alguns minutos, foram abordados por uma vendedora que disse que a loja estava muito cheia e que eles deveriam sair. Após o ocorrido, um casal branco teria entrado na loja e foi prontamente atendido pela vendedora. A jovem voltou à loja, fez uma compra e reclamou com outra funcionária sobre o ocorrido. A vendedora se desculpou pelo ocorrido em nome da loja.
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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Crimes de Racismo e Delitos de Intolerância (Decradi).
Jovem e mãe se manifestam sobre ocorrido
A jovem de 18 anos que foi uma das vítimas do caso da loja O Boticário, no Bnagu Shopping, publicou uma mensagem em suas redes sociais falando sobre o ocorrido.
“Um dia que deveria ter sido muito agradável com meus amigos, se tornou triste e revoltante. Mais uma vez, não há o que comemorar no dia da consciência negra”, escreveu a menina.
“Nós decidimos levar esse caso à polícia para que nossos jovens acreditem que vale a pena lutar por Justiça e por seus direitos”, afirma Elma Campos Fortunato dos Santos, mãe da jovem de 18 anos que relatou o caso de racismo contra ela e seus dois amigos.
Nota da O Boticário sobre caso de racismo
A assessoria de imprensa do O Boticário, através de uma nota divulgada, lamentou o ocorrido e disse que repudia práticas de situações discriminatórias, preconceituosas ou racistas.
A empresa investiga o caso internamente e está à disposição dos três jovens para prestar o apoio que for necessário. A companhia disse que reforçou o treinamento de seus colaboradores e franqueados.
Fonte: CNN Brasil