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Racismo no futebol: Preparador físico de time peruano é detido após fazer gestos racistas para torcida do Corinthians

O preparador físico do Universitário, Sebastian Avellino Vargas, foi detido pela Polícia Militar sob a acusação de ter feito gestos racistas em direção aos torcedores do Corinthians durante uma partida das oitavas de final da Copa Sul-americana, realizada na Neo Química Arena. Além disso, ele também teria proferido ofensas raciais aos torcedores, conforme relatado pelos espectadores durante o aquecimento dos jogadores do Universitário no segundo tempo do jogo.

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Segundo o preparador físico Sebastian, sua gesticulação teria sido interpretada erroneamente

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Fonte: Terra

Após o incidente, Sebastian foi levado pelos policiais até a delegacia do estádio para prestar depoimento, juntamente com alguns torcedores que testemunharam o ocorrido. Enquanto isso, o treinador do Universitario, Jorge Fossati, defendeu o preparador físico, alegando que não presenciou o incidente e que ele é uma pessoa respeitosa.

Fossati também mencionou que, segundo o próprio Sebastian, sua gesticulação teria sido interpretada erroneamente devido aos insultos e cusparadas que estavam recebendo dos torcedores adversários.

Após o jogo, enquanto os profissionais do Universitário prestavam depoimento na delegacia, os seguranças do clube retiraram a imprensa do local. O treinador enfatizou que, na era das câmeras, as controvérsias podem ser solucionadas, pois se houver evidência de erro, haverá consequências, mas destacou que Sebastian não é um criminoso e que, se ele não cometeu um erro, estará ao lado da equipe.

Fonte: G1

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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