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Terror em Atlanta: suspeito de matar 25 crianças ainda alega inocência

Reabertura de caso dos ‘Assassinatos de Atlanta’ reacende esperança por justiça

Em 2019, quase 40 anos após a série de assassinatos que aterrorizavam a cidade de Atlanta, Geórgia, entre os anos de 1979 e 1981, conhecido como ‘Assassinatos de Atlanta’, a polícia local anuncia a reabertura do caso. Perturbação voltou à cidade ao recordar dos terríveis incidentes que levaram a morte de 28 crianças e adolescentes negros.

A série de mortes que outrora aterrorizou a capital da Geórgia, nos Estados Unidos, eram marcados pela brutalidade – alguns perderam a vida por tiros, outros por estrangulamento. As primeiras vítimas começaram a desaparecer em 1979, mas inicialmente a hipótese de haver um padrão entre os casos foi rejeitada pelas autoridades locais.

Atlanta
Imagem: reprodução/ ajc

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O cenário dos crimes e suas vítimas

Os raptos aconteciam em plena luz do dia e em diferentes lugares, a maioria das vítimas estava em áreas com as quais já estavam acostumadas. Por exemplo, Yusuf Bell, de 9 anos, que desapareceu em outubro de 1979 após ter ido a uma loja para uma vizinha. Sua última aparição foi entrando em um carro Chevrolet, conforme alega uma testemunha.

Quem estava por trás dos assassinatos em Atlanta?

Em 1981, um jardineiro testemunhou Nathaniel Cater, de 27 anos, entrar em um teatro da cidade, acompanhado por outro homem. Poucas horas depois, seu corpo foi encontrado. Esta e outras evidências conduziram as autoridades a um homem de 23 anos, Wayne Bertram Williams, que se tornou o principal suspeito pelos crimes.

O julgamento de Wayne Williams

Ao ser interrogado, Williams referiu-se a si mesmo como um fotógrafo e aspirante a músico e afirmou que estava no local para uma audição musical. Durante o interrogatório, ele forneceu um nome falso para a mulher que supostamente iria auditar, o que aumentou as suspeitas sobre ele.

As provas encontradas na casa e no carro de Williams, como pelos de cachorro e fibras similares às encontradas em várias das vítimas, o incriminaram ainda mais. Após o longo julgamento, o júri condenou Wayne Williams por apenas dois dos assassinatos, apesar das evidências indicarem envolvimento em mais casos. Ele foi sentenciado a duas penas de prisão perpétua e, hoje, com 61 anos, ainda alega ser inocente.

Atlanta
Imagem: Reprodução/ Aventuras Na História

Redação

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