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Injeção, forca, cadeira elétrica: conheça 6 tipos de pena de morte

Um chamado Richard Moore, de 57 anos, enquanto estava preso no corredor da morte, teve de decidir entre a cadeira elétrica ou o fuzilamento. Escolheu a segunda opção, mas teve a execução pelo assassinato de um funcionário de supermercado durante um assalto em 1999 na Carolina do Sul, no sul dos EUA, suspensa pela Suprema Corte do estado.

O caso chama a atenção para os métodos usados para tirar a vida de prisioneiros.

Injeção, forca, cadeira elétrica: conheça 6 tipos de pena de morte

Injeção, forca, cadeira elétrica: conheça 6 tipos de pena de morte
Foto: Reprodução/Segredos do Mundo

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Nos estados americanos que adotam a pena de morte no país, as últimas execuções de condenados foram com o uso de injeção letal. Contudo, o método está sendo abandonado na Carolina do Sul, porque os fabricantes de medicamentos se recusam a fornecer os ingredientes necessários.

50 países possuem a pena de morte como processo legal

A condenação de uma pessoa à morte ocorre pela decisão judicial denominada sentença de morte, enquanto o processo que leva à morte é denominado execução. A condenação varia de acordo com as leis de cada país.

Os motivos mais passíveis dessa condenação incluem homicídios, espionagem, falsa profecia, estupro, adultério, homossexualidade, corrupção, tráfico de drogas, não seguir a religião oficial ou desrespeitar algum padrão de comportamento social ou cultural.

Fuzilamento

A execução por fuzilamento ocorre nos Estados Unidos, China, Somália, Taiwan, Uzbequistão, Guatemala e Vietnã, entre outros países.

Um pelotão de homens armados fica posicionado a cerca de 6 metros de distância da vítima, que pode ficar de pé ou sentada, e dispara simultaneamente contra ela.

A vítima sofre lesões em diversas partes do corpo ao mesmo tempo, por isso, a morte pode ocorrer por hemorragia ou por lesão direta pelo projétil no sistema nervoso central, no caso de uma bala atingir a cabeça de imediato.

Esse método de execução também é muito aplicado em casos de crimes de guerra. Até países que não aplicam a pena de morte em outras circunstâncias, como o Brasil, preveem o fuzilamento militar.

Cadeira Elétrica

Somente nos Estados Unidos que a Cadeira Elétrica é uma das penas ocasionadas pela sentença de morte.

O condenado fica preso em uma cadeira. Eletrodos com esponjas embebidas em solução salina são ligados às pernas e à cabeça — para fechar o circuito— e um capacete de metal é colocado no crânio para conduzir corrente elétrica. Ao menos dois choques de 500 a 2 mil volts são aplicados durante cerca de 30 segundos. Se o condenado sobreviver à primeira descarga, o processo é repetido quantas vezes for necessário.

O que acontece: A eletricidade faz parar algumas funções vitais, como o controle dos batimentos cardíacos e do ritmo respiratório, além disso, todos os músculos do corpo da vítima se contraem e ocorre arritmia e parada cardíaca.

Apedrejamento

O apedrejamento é uma prática comum em países do Oriente Médio, sendo considerado legal em locais como Irã e Arábia Saudita, por exemplo. Também ocorre na Nigéria, Paquistão, entre outros países.

Em geral, essa é uma pena aplicada nos chamados “crimes de honra”, praticados por mulheres de países muçulmanos, por isso, os carrascos são homens —membros da família e da comunidade local.

A vítima é envolvida dos pés à cabeça em um tecido branco e colocada em uma vala. Os executores fazem um círculo em volta dela e pegam as pedras, que não devem ser muito grandes para assegurar uma morte lenta e dolorosa.

Quem inicia o apedrejamento normalmente é o juiz da sentença, seguido pelos jurados e pelo público. As pedradas causam vários traumas pelo corpo da vítima, mas a morte se dá principalmente pelas pancadas na cabeça que causam hemorragias intracranianas.

Forca

A execução por enforcamento é uma das mais conhecidas em todo o mundo por ser frequentemente retratada em filmes e séries. Nos Estados Unidos, está prevista em lei, mas não é usada desde 1996. Também é usada na China, Guatemala e Iraque, entre outros países.

Para garantir que a execução ocorra com sucesso, a corda é fervida e torcida para que não enrole ou fique torta. O nó é lubrificado com sabão para garantir o deslizamento. Um alçapão é aberto sob o prisioneiro, que cai e fica pendurado pela corda no pescoço.

Há dois tipos de morte por enforcamento: na corda longa, ocorre a fratura das vértebras cervicais e lesão da medula espinhal. Neste caso, o indivíduo morre em menos de um minuto. Já na corda curta, acontece a morte por asfixia. Há convulsões e o prisioneiro urina e defeca. Essa morte pode durar até 20 minutos

Injeção Letal

É utilizada na China, Guatemala, além de 37 dos 38 estados dos Estados Unidos, entre outros países. Possui um grau baixo de sofrimento para o condenado.

A pessoa é amarrada a uma maca, onde um membro do comitê de execução põe sensores de batimento cardíaco em seu corpo. Duas sondas são inseridas em veias dos braços, uma injeta soro fisiológico, que depois será substituído por veneno, já a outra só é acionada em caso de falha no sistema principal.

Após a execução ser autorizada, a sonda injeta um sedativo para que o condenado adormeça, em seguida ele recebe curare e, por fim, cloreto de potássio.

Ao receber o curare, o corpo da pessoa sofre paralisia em todo o sistema muscular. Após a injeção do cloreto de potássio, ela sofre a parada cardíaca e a morte.

Decapitação

Este método é utilizado apenas em 4 países: Arábia Saudita, China, Guatemala e Iraque.

Quando apenas um golpe de espada é suficiente para decapitar a vítima, a morte acontece em poucos segundos, mas, devido ao fato de os músculos e as vértebras do pescoço serem rijos, a decapitação pode exigir mais de um golpe.

A morte acontece devido ao corte da medula espinhal, que abriga células que transmitem impulsos vitais do cérebro para os órgãos. Com isso, os batimentos cardíacos e a respiração cessam imediatamente, e a consciência do indivíduo dura menos de 3 segundos.

Fonte: UOL

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