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60 anos da morte de Kennedy: conheça as especulações sobre o assassinato que chocou o mundo

O atentado a Kennedy: descortinado o dia que desafiou o mundo

Em um dia fatídico, há quase 60 anos, as ruas de Dallas foram transformadas em um palco de horror, abalando a paz mundial e alterando a trajetória da história. Era 22 de novembro de 1963, quando o presidente americano, John F. Kennedy, foi vítima de um execrável atentado que suscita questionamentos até os dias de hoje. O autor dos tiros fatais? A Comissão Warren concluiu dizendo que era Lee Harvey Oswald, mas muitos questionam essa versão.

A história é tão chocante quanto visualizada por um cinegrafista amador que se encontrava no local naquele dia, Abraham Zapruder, que registrou tudo com sua câmera de 8 milímetros. O filme, que captou claramente o atentado na rota do desfile, hoje está em diversos livros e filmes sobre o ocorrido.

Kennedy
Ipicture alliancemagem: reprodução/

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Foi Oswald o verdadeiro criminoso?

Essa tem sido a pergunta que turva a mente de muitos pesquisadores e observadores desde que o crime aconteceu. Oswald, então um ex-fuzileiro naval com apenas 24 anos, teria agido sozinho na perpetração do crime, segundo a Comissão Warren. No entanto, os fatos e as teorias são tantos que Hollywood produziu recentemente uma grande obra, “Assassination”, explorando a possibilidade de que, na verdade, a máfia de Chicago, em retaliação às ações de Kennedy contra o crime organizado, estaria por trás do atentado.

Uma teoria diferente sobre o atentado a Kennedy para cada pessoa

A lista de possíveis suspeitos cresce a cada dia. Algumas teorias da conspiração apontam para a máfia, para a CIA, para uma possível interferência soviética, para uma intervenção cubana e até para o FBI e Lyndon Baines Johnson (LBJ), sucessor de Kennedy na Presidência. Há também aqueles que sustentam a tese de que Oswald era apenas um bode expiatório.

Outra teoria que ganhou força recentemente é a do ex-agente do serviço secreto, Pauls Landis, que estava próximo a Kennedy no momento do atentado. Em seu livro de memórias, “The Final Witness” (A Última Testemunha), Landis contraria a versão da Comissão Warren sobre a “teoria de uma única bala”. Segundo ele, uma única bala não poderia ter causado tanto estrago, insinuando que Oswald não era o único atirador.

Ainda há muito que investigar sobre o caso e, mesmo com quase 97% dos documentos relacionados ao atentado disponíveis ao público, a discussão parece longe de ser encerrada. Como disse o diretor Oliver Stone, certa vez, “a opinião pública americana nunca aceitou [que Oswald agiu sozinho]. Eles sabem que algo está errado.”

Enquanto isso, o legado de John F. Kennedy continua vivo, seus feitos heróicos, sua luta pelos direitos civis e sua visão inovadora para as viagens espaciais continuam a fascinar as pessoas. E talvez, as verdadeiras motivações para o seu assassinato continuem a ser um enigma por mais algumas décadas.

Kennedy
Imagem: reprodução/ O Globo

Redação

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