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Ataque em escola em Cambé: 4 suspeitos são indicados pela polícia por homicídio e comércio ilegal de arma

Detalhes emergem sobre ataque mortal em escola no Paraná

O Inquérito que investiga o trágico ataque à escola que resultou na morte de Karoline Verri Alves, 17, e Luan Augusto, 16, na cidade de Cambé, Paraná, foi concluído. O delegado Paulo Henrique Costa revelou que o jovem de 18 anos, preso em Gravatá, Pernambuco, trocava mensagens com o assassino e está sendo considerado um dos autores intelectuais do crime.

Além do jovem de 18 anos, um homem de 21 anos de Rolândia também foi considerado partícipe e está preso preventivamente. Eles serão mantidos detidos como sujeitos ativos dos dois homicídios qualificados e consumados. No entanto, um homem que vendeu a machadinha para o assassino, foi ouvido e liberado, já que o objeto não é considerado ilícito.

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Aprofundando na investigação

Na mesma investigação, dois outros suspeitos de 35 e 39 anos estão detidos temporariamente por comércio ilegal de arma de fogo e das munições. Mesmo com o inquérito concluído, o delegado Paulo Henrique Costa afirmou que a polícia continuará investigando a participação de outros envolvidos no planejamento de ataque a escolas.

As buscas em Gravatá levaram à apreensão de diversos materiais na casa do suspeito de 18 anos. Esses objetos foram coletados e serão trazidos para serem examinados pelas autoridades no Paraná. O delegado salientou que serão repassados aos órgãos competentes para ir analisando os casos.

Cronologia dos eventos

No dia 19 de junho, o jovem de 21 anos entrou na Colégio Estadual Professora Helena Kolody e disparou contra dois alunos que jogavam ping-pong. A estudante Karoline morreu no local e seu namorado, Luan, morreu no dia seguinte no hospital. No mesmo dia, o atirador foi encontrado morto por suicídio em sua cela.

As aulas no Colégio Estadual Professora Helena Kolody foram retomadas uma semana após o ataque, com reforço de segurança e contratação de seguranças terceirizados. As equipes foram encarregadas de monitorar os arredores e a entrada dos alunos para garantir a segurança.

O crime chocou a comunidade local e levou a pedidos de maior policiamento nas escolas. O trágico episódio também levantou importantes questões sobre saúde mental, já que foi confirmado que o atirador sofria de esquizofrenia e que estava em tratamento para a doença.

Redação

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