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Em áudio VAZADO, Queiroz exige ajuda e AMEAÇA família Bolsonaro

 O ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e a pessoa associada ao esquema de rachadinhas, Fabrício Queiroz, enviou mensagens de áudio a um amigo do senador, pressionando por mais auxílio financeiro, com a ameaça de revelar mais informações sobre os crimes da família Bolsonaro, dos quais ele tem conhecimento.

Os áudios foram enviados a Alexandre Santini, que foi parceiro comercial de Flávio Bolsonaro em uma loja de chocolates suspeita de lavagem de dinheiro. Queiroz fez ameaças alegando ter conhecimento de outros esquemas criminosos ligados ao círculo próximo de Flávio Bolsonaro. O objetivo dele era conseguir um “empréstimo” de Santini, que seria reembolsado diretamente por Flávio, a quem ele se refere apenas como “amigo”.

Áudio vazado de Queioz reclamando da família Bolsonaro
Reprodução: UOL Notícias

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Tanto Queiroz quanto Flávio Bolsonaro foram acusados no caso do esquema de rachadinha, onde o parlamentar supostamente desviava parte dos salários dos assessores. Contudo, o caso foi arquivado após a anulação de todas as provas.

Os áudios

Nas mensagens, Queiroz enfatizou a necessidade de ajuda financeira, mencionando estar passando por dificuldades financeiras, e pediu o apoio dos amigos e do ex-chefe.

Com relação aos empréstimos, Queiroz mencionou: “Estou precisando de uma quantia emprestada, e depois eu me organizo com o amigo para quitar isso. O único que não me virou as costas foi o amigo”.

Além disso, Queiroz demonstrou descontentamento pelo fato de sua família não estar obtendo cargos comissionados como era esperado. Ele afirmou que seus filhos, Felipe e Nathália, receberam apenas um salário em um esquema ligado ao Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj).

Queiroz também criticou o ex-secretário dos Esportes do Rio, Gutemberg Fonseca, indicado por Flávio Bolsonaro, alegando que seus filhos foram enganados e tratados de forma inadequada no emprego.

O ex-assessor afirmou estar vivendo apenas com seu salário e expressou frustração por não receber apoio moral, além de financeiro, para ajudar na colocação de seus filhos no mercado de trabalho. Em diversos momentos, enfatizou sua lealdade à família Bolsonaro e reclamou de receber menos apoio do que outros menos leais.

Ademais, a loja de chocolates, na qual Santini foi sócio de Flávio, se transformou em um campo de disputa. Santini acusou Flávio Bolsonaro de desviar parte do dinheiro que seria dele na sociedade e afirmou ter provas de crimes suficientes para incriminar Flávio.

Ele citou a criação de empresas fictícias que obtinham recursos federais e os repassavam para Flávio, assim como negócios criminosos envolvendo imóveis e uma coleção de relógios de luxo.

Santini também expôs a compra de artigos esportivos, no valor de R$ 63 mil, e mostrou fotos de uma coleção de relógios de luxo de Flávio, incluindo modelos da Rolex, Patek Philippe e Hublot, este último sendo presenteado por Israel.

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