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Brasileiras com malas trocadas e presas irão processar governo alemão

Brasileiras afirmam que as autoridades do país negligenciaram seus direitos

A Polícia Federal deflagrou nos últimos dias a operação Colateral II que visava desarticular o grupo criminoso que trocou as bagagens das brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolin por malas cheias de cocaína, o que fez com que elas ficassem 38 dias presas em uma cadeia em Frankfurt, na Alemanha.

Na última terça-feira (18), em uma entrevista concedida à TV Bandeirantes, Kátyna informou que elas irão processar o governo alemão e que vários direitos foram violados durante a detenção delas no país: “Posso garantir que iremos processar o governo e a polícia alemã. Vários direitos foram negligenciados. Pode ter certeza que vão pagar pelo que fizeram”.

Kátina relatou ainda que durante a prisão das brasileiras, “a polícia agiu com excesso de força, torceram o punho da Jeanne, me empurraram, algemaram a gente”.

Jeanne relatou ainda que as autoridades alemãs agiram com xenofobia por elas serem brasileiras: “Era impressionante como eles tratavam as latinas diferente das europeias. Eles nunca acreditaram na nossa inocência”.

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Operação Colateral II

Durante a operação que buscava esclarecer o caso de Kátyna e Jeanne, as autoridades da PF atuantes no Aeroporto Internacional de Guarulhos conseguiram identificar não só os mandantes do crime, mas também outros integrantes de uma organização criminosa que atuava enviando cocaína para o exterior através das malas dos turistas.

Segundo o órgão, 16 suspeitos de participarem do grupo criminosos foram presos, e outras duas pessoas se encontram foragidas. A PF informou também que foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão nas cidades de Guarulhos e São Paulo.

Entre os presos estão os executores de três casos de tráfico internacional de drogas envolvendo troca de etiquetas. Também foram detidos mandantes dos crimes, responsáveis pelo envio de mais de 120 quilos de cocaína para a Europa.

Relembre o caso das brasileiras presas na Alemanha

Jeanne Paolini e Kátyna Baía foram presas durante uma escala em Frankfurt, na Alemanha, no dia 5 de março. A detenção ocorreu após as etiquetas das bagagens terem sido trocadas por malas cheias de cocaína.

Por meio das imagens de câmeras de segurança do aeroporto de Guarulhos, o delegado da Polícia Federal de Goiás, Bruno Gama, disse que foi possível identificar a atuação de uma organização criminosa na troca das etiquetas, e agora, o órgão atua para desarticular o grupo e prender os criminosos

As brasileiras deixaram a prisão no dia 11 de abril e chegaram ao Brasil três dias depois. A soltura ocorreu após autoridades alemãs terem analisado vídeos enviados por autoridades brasileiras.

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Jeanne Paolini e Kátyna, presas injustamente na Alemanha

Fonte: Banda B

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