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Caso Marielle Franco: PF deflagra operação e prende homem apontado como motorista de réu pelo assassinato da vereadora

Um homem apontado como o motorista do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, foi preso em flagrante durante as investigações da Operação Arsenal Clandestino, da Polícia Federal (PF). Trata-se de Luiz Paulo de Lemos Júnior, conhecido como Chupeta. De acordo com a polícia, o homem preso também seria o motorista do Escritório do Crime, um grupo de assassinos de aluguel atuante no Rio de Janeiro.

A Operação Arsenal Clandestino deflagrada pela PF ocorre na capital fluminense em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/RJ) e o Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro. A ação teve o objetivo de apreender 50 armas de fogo irregulares e prender um homem, que é um ex-CAC cujo registro foi cancelado, apontado como dono das referidas armas.

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Foto: Divulgação/PF

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PF compartilhou ações durante a operação

Através de um comunicado oficial, a PF divulgou detalhes da operação. Confira a nota na íntegra:

Nesta quinta-feira, 7/12, a Polícia Federal deflagrou a Operação Arsenal Clandestino em uma residência na Ilha do Governador, na cidade do Rio de Janeiro, em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/RJ) e o Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro. A ação teve o objetivo de apreender 50 armas de fogo irregulares e prender um homem de 42 anos, que é um ex-CAC cujo registro foi cancelado, apontado como dono das referidas armas.

Segundo as investigações, o alvo da operação – que foi preso em flagrante pelos crimes de posse ilegal de armas de fogo de uso tanto restrito quanto permitido – integrou o grupo de assassinos chamado “Escritório do Crime” até o ano de 2020. Em 2014, ele teria sido motorista de um veículo utilizado por atiradores que mataram, com mais de 40 disparos de fuzil, um homem apontado como miliciano e uma mulher.

Das 50 armas de fogo procuradas, apenas 13 foram encontradas e apreendidas, o que indica a possível prática do crime de comércio ilegal de armas de fogo, munição e acessórios, cuja pena pode chegar a 12 anos de prisão, além de multa. Também foram apreendidas diversas munições no local.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/RJ) é uma força-tarefa composta por Polícia Federal, PCERJ e PMERJ, e tem por objetivo realizar uma atuação conjunta e integrada no enfrentamento ao crime organizado no estado do Rio de Janeiro, por meio da produção de informações de inteligência.

Após os procedimentos de praxe, o preso será encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça. Se somadas, as penas dos crimes de posse ilegal de armas de fogo de uso restrito e permitido podem chegar a 10 anos de reclusão, além de multa. As investigações prosseguirão para que seja apurado o paradeiro das armas de fogo que não foram encontradas.

Fonte: Brasil247

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