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Mãe e madrasta são condenadas a quase 60 anos de prisão por agressões e morte de menina

Uma menina de 6 anos chamada Ketelen Vitória Oliveira foi agredida até a morte pela mãe e madrasta, em 2021, no município de Porto Real, localizado no estado do Rio de Janeiro. As duas responsáveis pelo crime foram condenadas, nesta terça-feira (05), após dois anos do ocorrido.

A mãe Gilmara Oliveira de Faria e a madrasta Brena Luane Barbosa tiveram a pena estabelecida em 57 anos, 9 meses e 10 dias reclusas em regime fechado pelos crimes de tortura e homicídio. A condenação ocorreu após decisão do Conselho de Sentença do III Tribunal do Júri da Capital.

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Local onde Ketelen dormia; Foto: Isabelle Magalhães/TV Rio Sul/Divulgação

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“A morte de uma criança de apenas 6 anos não se resume a um ato isolado de homicídio. Trata-se de um ato de extrema perversidade que transcende os limites da compreensão humana”, disse o juiz Cariel Bezerra Patriota sobre a sentença. A mãe e a madrasta da menina foram condenadas por homicídio triplamente qualificado e tortura.

Menina passou dias sendo agredidas pela mãe e madrasta até morrer

De acordo com o Ministério Público, Ketelen teria bebido leite sem autorização prévia da mãe ou da madrasta, e por isso, elas teriam a agredido. Durante três dias seguidos, em maio de 2021, e menina sofreu uma série de agressões pela dupla de diversas formas. A mãe e madrasta deram socos, chutes, arremessos contra a parede, pisões, chicoteadas e jogaram a criança de um barranco de aproximadamente sete metros de altura.

A menina chegou a ser socorrida e hospitalizada em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos. 

Condições de saúde de Ketelen chocaram a equipe médica

Na época, quando a menina foi levada ao hospital, a equipe médica a encontrou em condições físicas assustadoras. Ketelen tinha sangramento no crânio, marcas compatíveis com queimadura de cigarro e vergões pelo corpo, além de estar com um dos pulmões paralisados. 

As duas mulheres, junto com a sogra da mãe da vítima, tentaram ainda burlar a aplicação da lei penal. As envolvidas criaram a justificativa de que a menina teria se ferido em uma estaca. 

Fonte: O Tempo

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