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Filha é condenada a 35 anos de prisão por orquestrar morte dos próprios pais

Filha condenada a 35 anos

Filha condenada a 35 anos por planejar morte dos pais

Em uma decisão judicial que chocou a pequena cidade de Votuporanga, a Justiça condenou o casal Viviane Moré Ramos e Carlos Alberto de Assis Ramos a 35 anos de reclusão cada um pelo brutal assassinato de Wladmyr Ferreira Baggio, 56 anos, e seu filho, Vitor Moré Baggio, 22 anos. O crime, movido pela ganância e disputa por uma herança avaliada em cerca de R$ 2 milhões, desmascarou uma trama familiar sinistra que culminou na morte de pai e filho em maio do último ano.

A intricada trama criminosa, urdida pela filha e seus cúmplices, evidencia a extensão da ambição capaz de corromper laços familiares. Além dos genitores, dois outros indivíduos, Gustavo Henrique de Oliveira da Cruz e Luís Henrique dos Santos Andrade, foram condenados por sua participação direta no homicídio, revelando uma teia de cumplicidade e violência.

Filha
Imagem: reprodução/ O Extra

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Como a investigação desvendou a trama sinistra?

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Votuporanga, desde o início, tratou o caso com a seriedade necessária. Após a descoberta dos corpos, amarrados e baleados, rapidamente as suspeitas se voltaram para os familiares mais próximos das vítimas, em especial Viviane, filha e irmã dos mortos. A motivação financeira, um clássico impulso para crimes dessa natureza, logo veio à tona, embasando as investigações.

Qual foi o contexto dos trágicos eventos?

O contexto envolvendo o duplo homicídio se alicerça em uma disputa familiar antecedente à tragédia. Com uma herança milionária em jogo, a trama arquitetada por Viviane e seu marido Carlos Alberto mirava na eliminação dos únicos obstáculos entre eles e a fortuna: os próprios membros da família. A frieza no planejamento, incluindo a negociação do assassinato dos familiares pelo valor de R$ 30 mil, choca pela total ausência de escrúpulos.

Quais serão os próximos passos após a condenação da filha?

Diante da sentença proferida pelo juiz Guilherme Urnau Romera da 2ª Vara Criminal de Votuporanga, é esperado que a defesa dos condenados busque recursos em instâncias superiores na tentativa de reverter a decisão. Mariflávia Peixe de Lima, advogada que representa o casal e os outros condenados, já anunciou planos de recorrimento.

Este caso serve de reflexão sobre os caminhos sombrios que a ganância pode levar, destroçando famílias e vidas. A comunidade de Votuporanga, embora aliviada com a condenação, ainda lamenta as perdas irreparáveis e as cicatrizes deixadas por uma conspiração tão próxima e pessoal. A justiça, ao menos, oferece um resquício de consolo diante de uma história marcada pela avareza e pelo desamor.

Filha
Imagem: reprodução/ O Extra

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