Golpe do Pix: mais de 6 mil vítimas no Brasil em 2023

As fraudes envolvendo a ferramenta de pagamento Pix crescem a cada dia. Este ano, já foram contabilizadas mais de 6 mil vítimas desse golpe no Brasil. Uma tática criminosa que desvia o dinheiro no instante em que a transferência via Pix é realizada tem se tornado comum. A base para esse dado é um estudo desenvolvido pela empresa de segurança online Kaspersky, como divulgado na Folha de São Paulo.

Esses cibercrimes estão associados ao sistema ATS (sigla em inglês para automated transfer system). Os usuários tornam-se vítimas quando baixam aplicativos infectados com o vírus “trojan” ou ao clicarem em links suspeitos. Segundo a Folha de São Paulo, aplicativos de jogos estão entre os identificados como portadores do trojan.

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Como evitar a fraude no Pix?

Para a prevenção desse golpe, Adriano Migli de Faria Rosa, sócio do Migli, Prado & Faria Rosa Advogados, aconselha aos usuários a checar a procedência dos aplicativos antes de realizarem o download. De acordo com Rosa, o mais seguro é fazer downloads somente de aplicativos nas lojas oficiais do smartphone, como Playstore e Apple Store, as quais fazem uma verificação prévia.

É também recomendado não clicar em links desconhecidos recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou SMS, e evitar cadastros de chave Pix. Deve-se ainda desconfiar de ofertas excessivas de mercadorias e, em caso de dúvidas, entrar em contato com a central de atendimento do estabelecimento.

E a responsabilidade dos bancos?

Mesmo quando a fraude ocorre, os bancos têm a responsabilidade de proteger a segurança e a integridade do patrimônio dos correntistas. Portanto, o reembolso é devido, já que os golpistas se aproveitam de falhas na segurança do próprio aplicativo do banco.

Fonte: Money Times