Governador Cláudio Castro afirma que crimes no RJ serão tipificados como terrorismo
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), declarou hoje de manhã que a Polícia Civil do estado planeja acusar os suspeitos responsáveis por incendiar 35 ônibus e um trem na cidade do Rio de Janeiro na segunda-feira (23) por atos de terrorismo.
Em uma entrevista com a imprensa, ele enfatizou a necessidade de ser claro e honesto sobre a situação, classificando os incidentes como atos de terrorismo. Castro também apoiou a imposição de penas mais severas para esse tipo de crime, sugerindo que a pena deveria ser de 30 anos de prisão em regime fechado, sem possibilidade de progressão.
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Cláudio Castro classifica incidentes como atos de terrorismo e defende penas mais severas
Além disso, Castro mencionou outros crimes que ele considera como atos de terrorismo, como o uso de armas de guerra, o uso do serviço público para o tráfico de drogas e ações coordenadas de milícias. Ele argumentou que é necessário endurecer a legislação, semelhante a medidas adotadas em outros lugares do mundo, para evitar que o Brasil se torne uma mistura de México e Colômbia em termos de segurança pública.
O governador enfatizou que não haverá nenhum acordo entre o governo do estado e criminosos, e que o combate ao crime continuará sendo duro, mesmo que seja criticado por seu rigor. Ele assegurou que no Rio de Janeiro, os criminosos não terão vida fácil.
Embora tenha declarado que a situação no estado tenha retornado à normalidade no dia 24, Cláudio Castro informou que as forças de segurança permanecem em alerta máximo. Ele mencionou a presença de um grande contingente de veículos e aeronaves das polícias Civil e Militar nas ruas para garantir a segurança dos moradores e preservar seu direito de ir e vir até que a situação esteja totalmente estabilizada.
