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Crime organizado: Presidente Lula analisa ataques no RJ e identifica problema crônico; saiba qual

Presidente Lula comenta sobre ataques a ônibus no Rio e promete maior envolvimento do governo federal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em depoimento nesta terça-feira, 24, destacou a necessidade de combater o crime organizado no Brasil. Seu comentário analisava a sequência de ataques a ônibus na zona oeste do Rio de Janeiro, ocorridos na segunda, 23. O presidente enfatizou seu diálogo com o Ministro da Justiça, Flávio Dino, visando a utilização da estrutura de seus respectivos ministérios para combater o crime organizado e a milícia no Estado.

“Esse governo não vai se esconder e dizer que é só problema dos estados. Já conversamos sobre o uso da estrutura dos Ministérios da Justiça e da Defesa para ajudar a combater o crime organizado e a milícia no Rio. Queremos compartilhar as soluções dos problemas dos estados com o governo federal”, declarou o presidente.

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Imagem: DW

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Lula também informou que é necessário estabelecer diálogo com prefeitos e governadores, além do governo federal, para “pensar em soluções conjuntas”. Ele criticou a “liberação das armas, de forma atabalhoada, que permitiu que o crime organizado tivesse mais munição”.

De acordo com a Polícia Civil, os ataques são fruto da atuação de um grupo de milicianos. A ação seria uma retaliação à morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão ou Teteu, durante confronto com os policiais civis numa favela de Santa Cruz, na zona oeste.

Como o governo federal pretende ajudar na segurança no Rio?

O presidente Lula informou que o governo federal pretende aumentar a atuação da Aeronáutica nos aeroportos e da Marinha nos portos para combater mais intensamente o crime organizado, o narcotráfico e o tráfico de armas. Ele destacou a importância da atuação da Polícia Federal com mais força.

Desde 16 de outubro, o Rio de Janeiro tem reforço de 570 agentes federais para garantir a segurança em áreas de risco e patrulhamento de estradas e rodovias. Desse total, 300 são da Força Nacional e 270 da Polícia Rodoviária Federal. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reforçou que vão “ampliar a nossa presença no Rio com mais agentes, mais viaturas e mais trabalho de inteligência”.

Qual tem sido a postura do governador do Rio em relação aos crimes ocorridos no Estado?

Em uma entrevista matinal, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), disse que as forças de segurança do estado permanecem em “estágio máximo de alerta” e afirmou que todo o efetivo policial está nas ruas da cidade. Ele revelou que metade dos 12 presos na segunda-feira suspeitos de envolvimento nos ataques foram soltos. Além disso, descartou a possibilidade de realizar qualquer tipo de acordo com os criminosos.

Os ataques foram um claro impacto negativo no transporte público do Rio de Janeiro, com incêndio iniciado em um número recorde de ônibus na história do Rio, incluindo 20 de linhas municipais, cinco do BRT, e dez veículos avulsos de fretamento, além de um trem. Espera-se que a situação se normalize em breve e que medidas sejam tomadas para impedir a repetição do fato com intensidade similar no futuro.

Fonte: UOL

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