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Exército bate o martelo e libera militares após furto de metralhadoras

Furto de metralhadoras: militares são investigados e armas estão sendo recuperadas

Na data de hoje (24), o Comando Militar do Sudeste divulgou que não mantém mais nenhum militar aquartelado ou em situação de sobreaviso no Arsenal de Guerra, localizado em Barueri (SP), em decorrência das investigações sobre o furto de metralhadoras. A informação divulgada pela instituição esclarece que, no momento atual, todos os militares em serviço no local estão cumprindo o expediente de forma regular.

Os profissionais sob suspeita de participação no furto das armas do Exército estão passando por investigações e podem ser responsabilizados por furto, peculato, receptação e desaparecimento, consunção ou extravio, crimes previstos no Código Penal Militar. Aqueles que mostraram omissão ou negligência no caso poderão sofrer consequências disciplinares. A seção do comando não forneceu informações sobre a quantidade de militares sob investigação e o número de profissionais que já foram penalizados por transgressões disciplinares.

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Imagem: Metrópoles

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Como foi notada a ausência do armamento?

A falta do armamento que estava armazenado no Arsenal de Guerra de Barueri foi percebida no dia 10 de outubro, em meio a uma inspeção. Foi identificada a ausência de 21 metralhadoras, divididas entre 13 armas de calibre .50 – com potencial para abater aeronaves – e oito de calibre 7,62. Após essa descoberta, o Comando Militar do Sudeste optou por aquartelar centenas de militares da unidade e determinou a abertura de uma investigação para esclarecer o caso.

Metralhadoras roubadas: quais foram os desdobramentos?

Até agora, das 21 metralhadoras extraviadas, 17 já foram localizadas. Na última quinta-feira (19), a Polícia fluminense conseguiu recuperar oito metralhadoras que estavam no bairro Gardênia Azul, localizado na zona oeste da capital carioca. Durante a madrugada do último sábado (21), a Polícia Civil de São Paulo encontrou mais nove armas desse tipo.

Quais serão os próximos passos na investigação?

O Comando Militar do Sudeste segue com as investigações, com o objetivo de localizar as metralhadoras ainda em falta e responsabilizar os envolvidos. Processos disciplinares internos também estão em andamento para penalizar os profissionais omissos ou negligentes durante o ocorrido.

Fonte: Agência Brasil

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