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Lançamento do livro “Reconhecimento Pessoal e Falsas Memórias”

A Editora Lumen Juris e a autora Márcia de Moura Irigonhê estarão lançando no mercado editorial brasileiro a obra “Reconhecimento pessoal e falsas memórias: repensando a prova penal”. O coquetel de lançamento ocorrerá no dia 11/06/2015, a partir das 19h, na Sala VIP do Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). A obra, que conta com a apresentação de Alexandre Morais da Rosa e prefácio de Gustavo Noronha de Ávila, busca discorrer sobre o fenômeno das falsas memórias, que assume especial relevância no âmbito do processo penal.

Como destacou Alexandre Morais da Rosa na apresentação: “As monografias no curso de Direito são premidas pelo tempo e pela velocidade. Um dos mecanismos de aversão ao risco é falar sobre o que é rotineiro e evitar a crítica. Muitas delas são realizadas como um patchwork de citações, linearmente encadeadas, que tornam o resultado bonito e chato, muitas vezes, mas sem que o autor apareça. Parecem trabalhos de “corta-e-cola” que qualquer um poderia ter feito. Não é o caso do trabalho de Márcia de Moura Irigonhê. Como professor de Processo Penal da UFSC procuro observar os alunos com futuro, embora muitos passem despercebidos diante da minha limitação. Marcinha, como chamamos, não passou despercebida. Desde o início, com seu jeito dinâmico e interessado, trilhou caminhos diferenciados. “

Gustavo Noronha de Ávila, no prefácio do livro, apontou que: “O trabalho conta com atualizadíssima revisão bibliográfica, sendo o primeiro no Brasil a discutir a eficácia dos chamados reconhecimento de pessoas pelo modo sequencial. Márcia inova e, para além das discussões quando às nulidades e possibilidade de decretação da ilicitude da prova, demonstra que, necessariamente, seria possível melhorarmos a qualidade da prova a partir da observância das formalidades já existentes. Enquanto medida de redução de dor. Estudar a Psicologia do Testemunho acaba por ser a munição científica da qual, enquanto críticos do sistema de justiça criminal, muitas vezes, abrimos mão para focalizarmos nas questões (também importantíssimas) sócio-estruturais. Os enfoques, porém, não são excludentes, muito antes pelo contrário, são complementares. Como bem mostra a autora. É preciso, enquanto atores da justiça criminal, nos darmos conta do quanto já se provou que a memória pode transformar inocentes em culpados. Em um contexto como o nosso, onde o processo penal é o caminho natural que leva à punição, o quadro torna-se desesperador.”

Para maiores informações sobre a obra, acesse aqui.

Redação

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