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Crime na prisão: parceira morta durante visita íntima

Feminicídio em visita íntima choca a sociedade colombiana

O caso de feminicídio registrado numa prisão colombiana levanta novamente a discussão sobre a segurança em Visita Íntima. Yisella Pérez Gaspar, de 27 anos, foi morta durante um encontro com seu parceiro, Cristian Alexis Rivas Sánchez, em circunstâncias alarmantes que apontam para um possível descaso com a segurança de visitantes em estabelecimentos penitenciários.

Visita Íntima
Imagem: reprodução/ Agência Brasil – EBC

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Como ocorreu o trágico evento na Visita Íntima?

Segundo informações do INPEC (Instituto Nacional Penitenciário e Carcerário da Colômbia), o crime ocorreu por volta das 8:14 da manhã de domingo, 21 de abril, quando Yisella entrou na penitenciária para uma Visita Íntima agendada com Rivas Sánchez. Horas depois, por volta das 11h30, Yisella foi declarada morta pela equipe médica do local, com sinais de asfixia mecânica.

Qual era o perfil do agressor?

Cristian Alexis Rivas Sánchez, de 26 anos, já possuía um histórico criminal preocupante. Preso por homicídio, tráfico de armas de fogo e associação a grupos criminosos, o seu ato levanta questões sobre como indivíduos com perfis violentos são monitorados durante interações que deveriam ser seguras.

O histórico recente de feminicídios em contextos similares

Não é o primeiro caso de feminicídio em Visita Íntima dentro de instituições penais na Colômbia. Em março deste ano, dois casos semelhantes foram registrados, onde mulheres foram mortas por seus parceiros, também condenados por crimes de feminicídio e homicídio. Essa sequência de eventos lança uma sombra sobre a eficiência das medidas de segurança adotadas nas prisões colombianas.

Por que a revisão de protocolos de segurança se faz necessária?

Esses incidentes traumáticos sugerem uma necessidade urgente de revisão nos protocolos de segurança vigentes em visitas conjugais. Medidas como monitoramento constante e avaliação psicológica frequentes dos detentos antes e depois dessas visitas podem ser iniciativas relevantes para garantir a segurança de todos os envolvidos.

Discussão ampla sobre violência contra mulheres na Colômbia

Análise das políticas de segurança em prisões.

Debate sobre a prevenção de feminicídio no país.

Ações educativas e de conscientização nas prisões.

Fortalecimento de leis e a aplicação mais rigorosa de penas.

A morte de Yisella Pérez Gaspar não é apenas uma tragédia individual mas um indicativo de falhas sistêmicas que precisam ser urgentemente abordadas. O extraordinário aumento de casos semelhantes de feminicídio necessita não só de atenção imediata mas de soluções concretas e persistentes para mudar esta triste realidade.

Visita Íntima
Imagem: reprodução/ m
Metro world News

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