Saída de Augusto Aras da PGR: veja quem são os cotados para assumir o cargo
Conheça os três nomes cotados para assumir a Procuradoria-Geral da República
Nesta terça-feira (26), o mandato de Augusto Aras como Procurador-Geral da República (PGR) chega ao fim. Entre os nomes sendo considerados para a sua sucessão estão Paulo Gonet, Antonio Carlos Bigonha e Aurélio Virgílio Veiga Rios, todos indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O sucessor de Aras à frente da PGR, contudo, só será confirmado após a cirurgia que o presidente realizará no quadril na próxima sexta-feira (29).
Enquanto a nova nomeação não é feita, Elizeta Ramos, subprocuradora-geral da República e vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), assume o comando interino da PGR. De acordo com fontes ligadas ao Palácio do Planalto, a lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) provavelmente não será seguida por Lula.
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Quem são os possíveis indicados para a PGR?
As informações obtidas apontam, até o momento, que o subprocurador-geral da República, Antonio Carlos Bigonha, e o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, estão na liderança pela chefia da PGR. Uma das principais razões para a indefinição do sucessor é a falta de confiança e intimidade do presidente com os candidatos.
Terceiro nome na disputa pela Procuradoria-Geral da República
Nesse sentido, Aurélio Virgílio Veiga Rios, subprocurador-geral da República, foi sugerido como uma nova alternativa a Lula. O nome de Veiga Rios ganhou destaque pela primeira vez após uma consulta feita por Lula a Jorge Messias, um dos ministros de sua confiança e advogado-geral da União. Possivelmente, Veiga Rios atraia o partido devido à sua trajetória profissional marcada pela defesa de pautas ligadas à esquerda, como direitos humanos e indígenas.
Foram levantadas expectativas de que o presidente Lula possa se encontrar com Rios e iniciar rodadas de conversas com os outros indicados. Essas conversas podem abranger mais discussões sobre temas relevantes, o que reforça a ideia de que a corrida pela PGR ainda está aberta.
Parece que o cenário possui muita indefinição ainda, o que abre a possibilidade para um terceiro nome na disputa pela PGR. O clima de incerteza permanece mesmo após movimentos recentes de aliados de Paulo Gonet, visando barrar um possível favoritismo de Bigonha. O que é certo, no entanto, é que a escolha do novo chefe será um momento decisivo para a Procuradoria-Geral da República e para o país.
Fonte: CNN