Por onde anda o assassino do serial killer Jeffrey Dahmer?
A procura por mais informações sobre a vida do serial killer Jeffrey Dahmer cresceu depois do sucesso da série que retrata os crimes bárbaros que ele cometeu, “Dahmer: um canibal americano” está disponível na Netflix.
Dahmer foi responsável pela morte de 17 garotos nos Estados Unidos entre 1978 e 1991, todas as suas vítimas eram homens pobres, tinham entre 14 e 32 anos e, no geral, pertenciam a minorias: LGBTQIA+, negros ou indígenas. Seus crimes estão associados a estupro, necrofilia e canibalismo.
Após ser descoberto, Dahmer foi condenado a 941 anos de prisão, no entanto, cumpriu apenas três, até que foi assassinado na prisão de segurança máxima Columbia Correctional Institution por Christopher Scarver.
O assassinato de Jeffrey Dahmer
Ao chegar na prisão de segurança máxima, os funcionários acharam que ele deveria ficar afastado dos demais presos em razão da gravidade dos crimes que havia praticado. Por esse motivo, o serial killer foi isolado dos demais detentos, ficou sob custódia protetora e era algemado quando não estava em sua cela.
Após um ano da sua prisão, Dahmer solicitou que pudesse ter mais liberdade dentro da penitenciária, bem como pudesse interagir com os demais presos. Ele foi autorizado a assistir às aulas, comer refeições comunitárias e fazer deveres de trabalho.
Mas segundo o relato dos presos e funcionários, Dahmer fazia provocações, e dizia aos prisioneiros frases como “eu mordo”, além disso ele utilizava comida para esculpir membros do corpo humano decapitados, e o ketchup era tido como sangue falso. O objetivo do assassino em série era assustar os outros detentos.
Em julho de 1994, Dahmer foi atacado por Osvaldo Durruthy, um detento que tentou cortar sua garganta, mas acabou sofrendo apenas alguns ferimentos leves.
Em novembro do mesmo ano, Jeffrey foi enfim atacado de forma fatal e espancado até a morte. O autor do crime foi Christopher Scarver, ele conta que passou a observá-lo e a esperar o momento perfeito para executá-lo, até que na manhã do dia 28 de novembro de 1994, Dahmer e mais um preso deixaram suas celas para ir trabalhar. Quando se separaram, Christopher seguiu Dahmer até o vestiário, e no local, com uma barra de metal em mãos, o confrontou sobre os crimes bárbaros, e o espancou até a morte.
Sobre o crime, Scarver contou:
“Perguntei se ele realmente havia cometido os crimes, porque eu estava enojado. Ele ficou chocado. Tentou procurar uma saída, mas o bloqueei. Ele acabou morto”
Christopher Scarver havia sido condenado à prisão perpétua pelo assassinato de Steven Lohman, um funcionário do Wisconsin Conservation Corps, empresa em que ele trabalhava. Ele teria começado a beber e ouvir vozes o chamando de “o escolhido”. Após ser demitido, Scarver voltou ao local para exigir dinheiro, mas ao receber apenas 15 dólares de Lohman, Christopher atirou contra ele três vezes.
No ano de 1995 Scarver recebeu mais duas sentenças, de prisão perpétua pelos assassinatos de Jeffrey Dahmer e Jesse Anderson (outro detento que ele matou após executar Dahmer).
No entanto, Scarver também foi diagnosticado com esquizofrenia, e por isso, em 2003, foi transferido para uma instalação no Colorado com outros presos diagnosticados com doenças mentais.
Hoje, aos 53 anos, Scarver segue cumprindo pena e passa o tempo escrevendo poesias, canções e é autor dos livros “The Child Left Behind”, “Pain” e “God Seed”.
Fonte: UOL
