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Acusado de chefiar milícia não está em lista de mais procurados do Brasil; entenda o motivo

Líder da maior milícia do país é excluído da lista de criminosos mais procurados

O acusado de liderar a maior milícia do país, Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, não foi incluído na nova lista de criminosos mais procurados do Ministério da Justiça

A ausência de Zinho na relação se deve ao fato de não ser acusado de crimes interestaduais ou internacionais, um dos critérios para a inclusão de nomes nessa lista, a qual será oficialmente divulgada pelo governo até o final do mês.

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Situação atual de Zinho após Operação da Polícia Federal

Zinho foi o alvo principal de uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público no Rio de Janeiro, deflagrada recentemente. No entanto, ele permanece foragido, enfrentando mandados de prisão por homicídio, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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Imagem: Reprodução

Transferência de poder na maior milícia do Rio após a morte de Ecko

Após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, Zinho assumiu o comando da maior milícia do Rio. Desde então, ele está envolvido em uma violenta disputa com outros grupos paramilitares que buscam controlar a organização criminosa.

Desafios burocráticos na atualização da lista de criminosos procurados

O Ministério da Justiça informou que a possível reformulação da lista de criminosos ainda depende de detalhes burocráticos. 

A inclusão de novos indivíduos procurados ocorrerá apenas após a publicação da norma que regulamentará a lista, seguindo a nova metodologia.

Contexto da atuação de Zinho

Zinho é apontado como responsável pela inédita aliança entre a milícia e o Comando Vermelho no início do ano. Essa aliança intensificou a disputa por território no crime organizado, resultando em mais de 50 assassinatos nos últimos meses, de acordo com a Polícia Civil.

Reflexões sobre a ausência de Zinho na lista de procurados

Diversos especialistas e autoridades expressaram surpresa e questionamentos quanto à exclusão de Zinho da lista de criminosos mais procurados do Brasil. A conexão das milícias com atividades como tráfico de armas e lavagem de dinheiro em outros estados é destacada como um ponto de preocupação.

Enquanto alguns alegam que as milícias atuam principalmente de maneira doméstica, sem ramificações em outros estados, outros argumentam que esses grupos paramilitares desempenham um papel significativo no crime organizado do Rio, inclusive envolvendo-se em atividades internacionais.

Ligação com assassinato de ex-vereador

O Ministério Público do Rio denunciou Zinho e outras cinco pessoas em setembro, suspeitos de envolvimento no assassinato do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho. O crime teria sido motivado por um plano de retomada de poder na milícia, após Jerominho perder o controle da organização criminosa.

Complexidade da situação no Rio de Janeiro

O cenário complexo envolvendo Zinho e as milícias no Rio de Janeiro destaca a necessidade de critérios objetivos na inclusão de criminosos nas listas de procurados, considerando as diferentes dimensões do crime organizado e suas ramificações.

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