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Documentário da Netflix ,O Canibal de Milwaukee, é um complemento à série de Dahmer

Estreou na última sexta-feira (7) na Netflix a nova série sobre o serial killer Jeffrey Dahmer. Após o sucesso de ‘Dahmer: Um Canibal Americano’, a Netflix anunciou que lançaria uma nova produção para analisar os crimes e a mente do assassino em série.

Produzida por Joe Berlinger, a terceira temporada da série “Conversando com um Serial Killer”, que já teve como pauta Ted Bundy e John Wayne Gacy, dessa vez traz Jeffrey Dahmer como protagonista.

A terceira e nova temporada trata exclusivamente sobre Jeffrey Dahmer e se chama: Conversando com um serial killer: O Canibal De Milwaukee. 

A sinopse oficial divulgada pela Netflix Brasil diz: 

“O serial killer Jeffrey Dahmer confessa seus crimes hediondos em entrevistas que revelam sua mente doentia”.

A intenção da nova série é preencher as lacunas que a anterior deixou, trazendo várias figuras chaves da história de Dahmer após a sua prisão, incluindo a advogada de defesa dele, ou seja, o documentário é um complemento de ‘Dahmer: Um Canibal Americano’.

O diretor coloca as mais de 30 horas de conversas que foram tidas com Jeffrey na prisão, onde ele confessa todos os seus crimes e conta como cometeu os 17 assassinatos.

dahmer
Imagem: VK.com

A série não entrega motivações profundas sobre os assassinatos, se preocupando apenas em narrar os fatos como ocorreram, diferente da série anterior que demonstra os fatos de forma mais romantizada.

História de Jeffrey Dahmer narrada nas duas séries

Entre 1978 e 1991, o serial killer Jeffrey Dahmer matou 17 homens e garotos, os drogando e estuprando, antes de serem mortos e terem seus corpos desmembrados. Ele também comia pedaços de carnes e órgãos de suas vítimas, e outras partes do corpo, como a cabeça, guardava de recordação.

Jeffrey atraia homossexuais para sua casa sob o pretexto de tirar fotos ou ter um encontro romântico, e depois seguia o seu modus operandi para matar as suas vítimas.

Dahmer foi preso em 1991, após uma de suas vítimas ter conseguido escapar e chamar a Polícia, que encontrou restos mortais em todo o apartamento do serial killer. Ele confessou seus crimes à polícia e foi sentenciado à prisão perpétua.

Em 1994 ele foi assassinado por outro detento enquanto estava preso.

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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