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Conheça a história assustadora de Dorothea Puente, a assassina de inquilinos

Casa de Horrores: A história de Dorothea Puente, a dona da pousada iniciada com assassinatos

Revirando as páginas sombrias da crônica criminal, nos deparamos com a triste e perturbadora história de Dorothea Helen Puente, uma mulher marcada por uma infância conturbada e que seguiu um caminho marcado por atos de violência além da compreensão comum.

Os pais de Dorothea eram alcóolatras e viviam em disputas constantes. Depois de um suicídio fracassado a frente da pequena Dorothea, seu pai, desempregado devido ao vício, faleceu de tuberculose em 1937. Na ausência da mãe, que trabalhava como profissional do sexo e que faleceu em um acidente automobilístico um ano depois, a órfã Dorothea foi enviada para um orfanato, onde foi abusada sexualmente.

Dorothea Puente
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Como tudo começou, Dorothea assassina de inquilinos

Aos 16 anos, Dorothea se casou pela primeira vez, dando início a uma série de relações tumultuadas e abusivas. Seu primeiro marido, um soldado chamado Fred McFaul, partiu após o nascimento de sua terceira filha, deixando Dorothea novamente sozinha. Durante uma relação de 14 anos com Axel Johanson, ela chegou a ser presa por proxenetismo, tendo que cumprir pena.

Após ser libertada, Puente começou a trilhar um caminho ainda mais sombrio dentro do mundo do crime, atuando como cuidadora de idosos e utilizando sua posição para aplicar golpes em suas vítimas vulneráveis.

A transformação na “Dama da Morte”

Com o tempo, Puente escalou sua onda de crimes para algo ainda mais sinistro: assassinato. Sua residência de três andares em Sacramento, Califórnia, adquirida após seu último casamento, tornou-se o palco de seus crimes macabros.

Seus inquilinos, na maioria idosos que ela priorizava, eram vítimas fáceis para seus esquemas mortais. A primeira morte ligada a Dorothea ocorreu em seu apartamento, no qual uma senhora de 61 anos, Ruth Monroe, foi encontrada morta por overdose de codeína e paracetamol. A morte de Ruth foi classificada como suicídio, apesar das circunstâncias suspeitas.

Dorothea Puente
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Ascensão e queda

Conforme os anos passaram, os crimes de Puente aumentaram tanto em número quanto em gravidade. Ela usava tranquilizantes para adormecer suas vítimas e depois as estrangulava, enterrando os corpos em sua propriedade.

Sua queda final veio quando as autoridades foram chamadas para sua propriedade em busca de um inquilino desaparecido. No final, sete corpos foram encontrados enterrados em seu terreno, culminando em seu julgamento e condenação por três dos nove assassinatos atribuídos a ela.

A herança sombria

Dorothea Puente faleceu em 2011 aos 82 anos, mas deixou para trás um legado de horror. Sua história serve como um lembrete sombrio das potencialidades obscuras da natureza humana e da necessidade de proteção e cuidado para os mais vulneráveis em nossa sociedade.

Enquanto os fatos da vida de Puente são horripilantes, é importante lembrar de sua história para que possamos garantir que tais crimes não se repitam.

Redação

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