Noticias

Carla Zambelli e o hacker: PF marca data de depoimento da deputada ; relembre o caso

A Polícia Federal (PF) marcou o depoimento da deputada Carla Zambelli (PL-SP), no inquérito que investiga as declarações de Walter Delgatti, conhecido como o hacker da Vaza-Jato.

A deputada é investigada após o hacker alegar que teria sido contratado pela equipe da deputada para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para inserir dados falsos, incluindo um mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A oitiva referente a investigação foi marcada para o dia 14 de novembro, às 14h, na sede da Polícia Federal, em Brasília. Zambelli negou o envolvimento em declarações anteriores.

canalcienciascriminais.com.br carla zambelli e o hacker pf marca data de depoimento da deputada relembre o caso image
Imagem: Reprodução/UOL Notícias

Leia mais:

PCC é o responsável pelo crime organizado do Paraguai? Entenda

Jovem de 23 anos filma a própria morte em Goiás e choca o Brasil

Hacker possui comprovações de sua contratação

Nos extratos dos comprovantes de pagamento feitos pela equipe de Zambelli, entregues por Delgatti aos investigadores, há uma lista de quatro transações via Pix de pessoas próximas à deputada.

Em depoimento à CPMI dos atos de 8 de janeiro, o hacker afirmou que foi prometido um emprego a ele pela parlamentar, após a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Também teria dito à PF que recebeu R$ 40 mil de uma assessora de Zambelli pelo serviço. Entregou um áudio às autoridades que comprovaria a sua contratação pela equipe da deputada.

Caso aconteceu durante as eleições de 2022

Delgatti disse que Zambelli teria atuado no plano para tentar invadir as urnas eletrônicas usadas nas eleições de 2022. No entanto, aliados da deputada alegam que o hacker foi quem a procurou. No dia do depoimento, Zambelli respondeu e afirmou que terá a “inocência provada” e chamou Delgatti de “mentiroso contumaz”.

Em agosto deste ano, foi deflagrada pela Polícia Federal a Operação 3FA contra Carla Zambelli e Walter Delgatti, que foi preso na ocasião. O objetivo da operação foi esclarecer a atuação de indivíduos na invasão aos sistemas do CNJ e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

Segundo a PF, os crimes ocorreram em 4 e 6 de janeiro deste ano. Nas datas, foram inseridos no sistema do CNJ e de outros tribunais brasileiros 11 alvarás de soltura de presos e um mandado de prisão falso contra Alexandre de Moraes.

Fonte: Metrópoles

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo