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Você vai ficar de queixo caído com o sucesso da lojinha online de Suzane von Richthofen

A polêmica do ateliê online de Suzane von Richtofen: ressocialização ou aproveitamento?

Condenada pela justiça brasileira em 2002 por planejar o assassinato de seus pais, Suzane von Richtofen tem chamado a atenção novamente. Desta vez, o estopim é seu ateliê online – Su Entre Linhas, onde a ex-detenta vende produtos artesanais de sua própria autoria – com destaque para chinelos decorados. A página no Instagram já possui quase 30 mil seguidores. A notícia tem gerado debates intensos na internet, dividindo opiniões entre quem defende seu direito à ressocialização e quem questiona a moralidade dos compradores desses produtos.

A página do ateliê no Instagram, confirmada por sua administradora como sendo de Suzane – que não a acessa diretamente, apenas recebe encomendas -, teve um crescimento impressionante de seguidores. Diante do sucesso nas vendas, a administradora precisou lidar com ataques e críticas ao perfil, apagando algumas publicações e enfatizando a tentativa de Suzane em recomeçar sua vida.

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Quem é Suzane von Richtofen?

O nome de Suzane von Richtofen tornou-se notório no Brasil em 2002, quando a paulistana, então com 21 anos, foi presa acusada de planejar o assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richtofen. O crime, arquitetado em parceria com o então namorado, Daniel Cravinhos, chocou o país e rendeu longos anos de julgamento, acompanhado de perto pela imprensa.

Em 2008, Suzane foi condenada a 39 anos e 6 meses de prisão, já seu namorado de então, Daniel Cravinhos, pegou uma pena maior, 43 anos. Eles cumpriram parte da pena até que, em 2018, Suzane obteve a liberdade ao cumprir o regime semiaberto, permitindo a ela o direito de trabalho e estudo fora da prisão.

Suzane von Richtofen: Uma segunda chance é possível?

Com o lançamento de seu ateliê online e a notoriedade que esta notícia vem ganhando, a história de Suzane volta ao centro das discussões. As polêmicas giram em torno de questões éticas e morais, como o direito à ressocialização de uma pessoa condenada por um crime tão grave.

Aqueles que a defendem argumentam que Suzane está buscando formas legais e honestas de sobrevivência, enquanto seus detratores questionam a legitimidade de se lucrar com produtos produzidos por uma condenada por assassinato. No meio dessa polêmica, a única certeza é que a história de Suzane von Richtofen continua a chamar a atenção do público, tanto os que apoiam a sua reinserção na sociedade, quanto os que rejeitam sua iniciativa.

Redação

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