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Braço direito de Marcola que planejava sequestrar políticos é preso pela Polícia Federal

Nesta quinta-feira (14), a Polícia Federal realizou a prisão em flagrante de Eduardo Marcos da Silva, conhecido como Dudinha, considerado braço direito de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, em São Paulo. Dudinha foi detido como parte de uma operação que visa frustrar um plano de sequestro de autoridades planejado pela facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), e no momento da prisão estava armado.

Os agentes cumpriram três mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão, resultando na apreensão de duas pistolas 9mm, um colete balístico e quatro veículos de luxo.

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Reprodução: Blog do Ricardo Antunes

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Braço direito de Marcola

Eduardo Marcos da Silva faz parte da sintonia restrita do grupo, uma célula de extrema confiança e importância para a cúpula da facção, composta por membros de alta confiança e poder de decisão, todos com a máxima confiança de Marcola.

Essa ação é um desdobramento da Operação Sequaz, iniciada em março, que revelou um plano do PCC para sequestrar e assassinar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, membro do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

Ainda não está claro quais autoridades seriam alvo desse possível novo plano de ataque. Porém, na primeira fase da operação, os investigadores descobriram informações sobre as residências oficiais do senador Sérgio Moro, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

PCC

O PCC é liderado por Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya solicitou a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal, e no ano seguinte ele foi transferido para a Penitenciária Federal de Brasília.

O chamado pacote anticrime proposto por Moro incluía medidas como a proibição da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com seus advogados, em presídios federais. Conforme as investigações da Operação Sequaz, o sequestro e a morte de Moro e outras autoridades visavam obter dinheiro e resgatar Marcola.

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