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Megaoperação da Polícia Federal combate fraudes contra Caixa Econômica

Operação Fake Solis contra fraudes na Caixa Econômica

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a Operação FAKE SOLIS, resultado de uma minuciosa investigação voltada para desbaratar uma sofisticada rede criminosa especializada em delitos financeiros e fraudes contra a Caixa Econômica.

Ações como organização criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação, fraude na obtenção de financiamento, lavagem de capitais e corrupção eram praticadas em detrimento da Caixa Econômica Federal, com penas que podem totalizar até 48 anos de reclusão.

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Fraudes em contratos de energia solar desarticuladas

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Foto: Reprodução

O foco da operação concentrou-se na desarticulação de um intricado esquema ilegal direcionado à obtenção fraudulenta de contratos de energia solar junto à Caixa Econômica. Muitos clientes eram alheios à contratação ou tiveram seus nomes utilizados para efetuar fraudes na aquisição de sistemas de painéis solares. O envolvimento de alguns gerentes nesse esquema foi identificado.

Para conter essas atividades criminosas, foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão em residências e empresas vinculadas. A ação resultou na prisão preventiva de um dos envolvidos, com cooperação da INTERPOL, e no arresto de bens, bloqueio de contas, indisponibilidade de veículos e imóveis. Além disso, as funções dos investigados foram suspensas, proibindo o acesso a qualquer agência da Caixa Econômica Federal por 60 dias, sujeito a eventual prorrogação.

Operação simulação em Londrina/PR

Esta é apenas a fase inicial da investigação, que continuará para fortalecer os elementos de informação sobre outros participantes do esquema. Paralelamente, a Polícia Federal deflagrou a Operação Simulação em Londrina/PR, visando combater um grupo criminoso envolvido em descaminho de mercadorias e lavagem de dinheiro.

Grupo de descaminho e lavagem de dinheiro

A Operação Simulação teve como objetivo cumprir 14 mandados de busca e apreensão em diversas cidades. O grupo criminoso atuava na importação e comercialização de mercadorias estrangeiras do Paraguai, sem o pagamento dos tributos devidos. A lavagem de dinheiro era realizada por meio da ocultação e dissimulação dos recursos financeiros obtidos ilicitamente.

O grupo utilizava empresas de transporte rodoviário para internalizar os produtos no país, adotando estratégias para evitar fiscalizações, incluindo o uso de “laranjas de cotas”. Esta simulação de atividades ilegais inspirou o nome da operação policial.

Impactos econômicos e sociais das importações ilicitas

A importação ilícita de mercadorias não apenas prejudica o Erário, mas também afeta empresas legalizadas, que enfrentam concorrência desleal. Além dos impactos econômicos, há um evidente impacto social, pois as organizações criminosas exploram pessoas como meio de transporte de produtos do crime ou para lavagem de dinheiro.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que, somadas, podem chegar a dezoito anos de prisão.

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