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Veja declarações marcantes no julgamento de Flordelis

A ex-deputada federal Flordelis foi a julgamento na última semana acusada de mandar matar o seu ex-marido, o pastor Anderson do Carmo. A morte do líder religioso aconteceu no dia em 16 de junho de 2019, e Flordelis foi considerada culpada juntamente com seis de seus mais de 50 filhos, e uma neta. A pena da acusada foi fixada em 50 anos e 28 dias de prisão.

Durante o tribunal do júri, foram ouvidos vários de seus filhos e netos, além de investigadores da polícia civil do Rio de Janeiro, que foram responsáveis pela apuração do caso.

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Flordelis durante julgamento

Declarações marcantes durante o julgamento de Flordelis

Um dos filhos da acusada, Daniel dos Santos, que foi ouvido por meio de videoconferência, sob críticas do MP, relatou que soube dos planos para assassinar o pai e que a reação da ex-deputada federal, de chegar chorando ao hospital ao saber da morte do marido, Anderson do Carmo, foi um grande teatro.

Outra testemunha que marcou o julgamento foi da nora de Flordelis, Luana Rangel, que revelou que a ex-deputada havia contado que o celular do pastor, que não foi encontrado após o crime, foi jogado no mar.

Já a neta da ré, Rebeca Vitória Rangel Silva contou que uma amiga e braço direito da avó realizou um treinamento com testemunhas durante a investigação do caso, para não envolver Flordelis no crime.

Também foi ouvido como testemunha de defesa o desembargador Siro Darlan, que afirmou ter conhecido Flordelis quando era juiz da Vara da Infância e da Juventude. Darlan relatou que, inicialmente, atuou como fiscalizador e, depois, se aproximou da família conhecida pelo acolhimento de crianças. Flordelis se emocionou durante o testemunho do magistrado e saiu da sala de julgamento aos prantos dizendo “Me perdoa. Eu sou inocente“.

Outra neta da ex-parlamentar que foi ouvida como testemunha de defesa foi Rayane Oliveira, que inicialmente também foi acusada do crime, mas foi absolvida. Ela afirmou ter sido abusada pela vítima:

Hoje entendo que passar a mão em mim, bater na minha bunda era abuso. Em Brasília, acordei com o pastor em cima de mim, passando a mão no meu corpo. Quando me virei, ele deu um beijo na minha testa e foi trabalhar“, detalhou.

A acusada Flordelis também foi ouvida, e ao ser interrogada sobre quem teria mandado matar Anderson do Carmo, ela afirmou não saber quem seria o responsável mas que acreditava que o crime havia sido motivado pelos abusos que ocorriam na casa dela. Ela alegou ainda que era agredida por ele:  “Meu marido só sentia prazer se me machucasse“.

Fonte: R7

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