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Homem é condenado a 26 anos de prisão por duplo homicídio no Mato Grosso

Na última sexta-feria, 8 de março, o Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT) condenou um homem a 26 anos de prisão. Alysson Santos de Menezes recebeu a sentença por ter cometido os crimes de duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáveres e corrupção de menores.

As vítimas, Riquelme Lucas Farias dos Santos, de 21 anos, e Joel Pires da Silva, de 35, foram mortos em abril de 2019 em um local de mata entre as cidades de Tapurah e Itanhangá, em Mato Grosso.

Homem é condenado a 26 anos de prisão por duplo homicídio no Mato Grosso
Foto: Assessoria TJMT

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Denúncias do Ministério Público

Segundo informações obtidas pelo G1, o Ministério Público denunciou que as provas apontam para um “tribunal do crime” instaurado por membros de uma facção criminosa que acreditavam que as vítimas pertenciam a um grupo rival. Os jurados consideraram ainda agravantes os métodos fúteis e cruéis utilizados, uma vez que as vítimas não tiveram oportunidade de defesa.

Os corpos das vítimas foram ocultados com auxílio de dois adolescentes que também participaram das mortes.

Investigações e prisões além do homem condenado

Recordando os fatos, no momento em que o crime foi reportado, cinco pessoas foram presas e dois adolescentes apreendidos por suspeita de participação no crime. O delegado responsável pela investigação, Guilherme Pompeo Pimenta Negri, confirmou que as vítimas não tinham qualquer envolvimento com organizações criminosas.

Um mês após o crime, a Delegacia de Tapurah conseguiu prender outro homem envolvido no caso e cumpriu outros cinco mandados de busca e apreensão em diversos endereços vinculados aos suspeitos.

Descoberta dos corpos e o desfecho do caso

As investigações da Polícia Civil iniciaram no dia 29 de abril, quando os colegas de trabalho das vítimas informaram o desaparecimento de ambos, que não compareceram na empresa de construção civil onde trabalhavam.

No dia 06 de maio, a Delegacia recebeu a informação de que havia dois corpos em uma área de mata, próxima ao limite com o munícipio de Itanhangá, a cerca de 45 km de Tapurah. Os corpos encontravam-se decapitados, em estado de decomposição e com mãos e pés amarrados.

Até o presente momento, o G1 não conseguiu localizar e contatar a defesa de Alysson Santos de Menezes. A reportagem busca obter um posicionamento sobre a sentença dada ao homem.

Redação

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