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Polícia conclui que Elize Matsunaga usou antecedente criminal de colega de empresa

A perícia da Polícia Civil em Sorocaba, concluiu que Elize Matsunaga usou um atestado de antecedentes criminais falsificado, o qual foi feito com base no documento de um colega de trabalho. Tanto o atestado original quanto o falsificado foram encontrados no celular de Elize, e o caso continua sob investigação policial.

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A polícia descobriu que o atestado de antecedentes criminais negativo foi produzido com base no atestado original de outro funcionário da mesma empresa.

O documento falso foi criado a partir do original, mas com alterações feitas no nome, data de nascimento, código QR e linha de verificação de autenticidade.

O Ministério Público de São Paulo solicitou que Elize fosse enviada de volta à prisão

O Ministério Público de São Paulo solicitou que Elize fosse enviada de volta à prisão, mas o pedido foi negado pela Justiça, que decidiu mantê-la em liberdade condicional porque o inquérito ainda estava em fase inicial, sem condenação.

Elize foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão por matar e desmembrar seu marido, o ex-presidente da Yoki, Marcos Matsunaga, em 2012, e cumpriu 10 anos em regime fechado na prisão de Tremembé (SP). Desde o ano passado, ela está em liberdade condicional.

Ela trabalhava como funcionária de uma empresa de construção civil, cuja função era supervisionar a construção de obras em condomínios de luxo na região de Sorocaba. Para obter essa posição, ela precisava apresentar um atestado de antecedentes criminais sem nenhum registro. No entanto, supostamente teria utilizado o atestado de outra pessoa e inserido seu nome de solteira, Elize Araújo Giacomini.

Durante seu trabalho como motorista de aplicativo em Franca, Elize foi presa. No entanto, durante seu depoimento, ela afirmou que não havia falsificado nenhum documento e que não havia utilizado tal documento.

Ela foi solta após o ocorrido.

Fonte: UOL

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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