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Chacina de família no DF foi planejada há 3 meses

De acordo com as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal, a chacina ocorrida na capital que acabou com a morte de 10 pessoas da mesma família, incluindo três crianças, foi premeditada há pelo menos três meses.

Segundo as autoridades, os investigados Horácio Carlos, 49 anos, Gideon Batista de Menezes, 55, e Fabrício Silva Canhedo, 34, se uniram para planejar a maior chacina do DF. Os próximos passos da investigação vão ser descobrir qual a ligação entre cada um dos suspeitos, além da busca por Carlemom dos Santos, 26, que está foragido. A polícia informou também que um adolescente de 17 anos foi apreendido pela PM na última terça-feira (24), acusado de estar envolvido no crime.

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Polícia faz busca por corpos de vítimas de chacina no DF. Imagem: Globo

Chacina no DF acaba com a morte de 10 pessoas da mesma família

O adolescente apreendido na última terça-feira relatou em seu depoimento que foi contratado por Horácio Carlos para fazer a mudança dos móveis da casa de Marcos Antônio, no Condomínio Residencial Novo Horizonte, para a residência onde funcionou o cativeiro, local em que as vítimas Renata, Gabriela, Cláudia e Ana Beatriz foram mantidas como reféns. Segundo o adolescente, foi acordado que ele receberia R$ 5 mil pelo serviço, sendo R$ 2 mil antes, e R$ 3 mil depois.

Ocorre que, a casa para onde o menor fez a mudança, foi alugada em outubro por Horácio. Por isso, as autoridades investigativas acreditam que o crime tenha sido planejado há, pelo menos, três meses.

O Correio Braziliense divulgou que uma pessoa ligada à família afirmou, sem revelar a identidade, que Marcos, uma das vítimas, foi o responsável por abrigar Gideon em um dos lotes próximos da chácara. Além disso, foi divulgado que os dois eram amigos e era comum os dois conversarem e até frequentarem a casa um do outro.

A Polícia Civil acredita que a motivação da chacina tenha sido financeira, isso porque no local do cativeiro foram encontrados cerca de oito cartões bancários, talão de cheque, certidões, documentos pessoais das vítimas e cadernos com anotações financeiras. Além disso, a polícia encontrou R$ 15 mil em espécie na casa de um dos presos e R$ 40 mil em uma conta.

A partir desse fato, a PCDF pediu à justiça a quebra do sigilo telefônico e bancário das vítimas e dos autores da chacina, o que foi concedido pelo judiciário.

“Chegamos ao indício de que o Horácio tinha cerca de R$ 40 mil na conta e o Gideon, R$ 10 mil em espécie, além de R$ 4 mil depositados na conta da namorada”, contou o delegado Ricardo Viana.

O caso continua sendo apurado pela 6ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.

Fonte: Correio Braziliense

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