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Mistério no Equador: assassinato de dirigente político logo após morte de candidato deixa o país em alerta máximo

O assassinato de dirigente equatoriano Pedro Briones acende alerta sobre a crise no Equador

Em meio a tensões políticas e sociais, o Equador testemunhou a morte violenta de mais uma figura política. O último a perder a vida foi o dirigente estatal Pedro Briones. O crime ocorreu na última segunda-feira, 14, cinco dias após o assassinato do ex-candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio.

A notícia do líder partidário abalou a nação, com as circunstâncias em torno de sua morte levantando questões sobre segurança e justiça no país. Acredita-se que dois homens em uma moto foram responsáveis por assassinar Briones, de acordo com o jornal equatoriano El Telégrafo.

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Os personagens envolvidos

Pedro Briones era um membro influente do partido de esquerda Revolução Cidadã, o mesmo partido do ex-presidente Rafael Correa. Por outro lado, Villavicencio, cuja morte precedeu a de Briones, era membro de um partido de centro-direita.

O episódio de violência gerou revolta entre outros políticos. A candidata presidencial do RC5, Luisa González, por exemplo, manifestou abertamente seu descontentamento com o atual governo sob a liderança de Guillermo Lasso. Para González, o atual clima de insegurança se deve “ao abandono total por um governo inepto e por um Estado tomado por máfias”.

A crise prisional do Equador

A tragédia política se desenrola paralelamente a uma crise prisional, com presos em Guayaquil protestando contra a transferência de José Adolfo “Fito” Macías, líder do narcotráfico. Macías, que está cumprindo uma sentença de 34 anos por crimes organizados, tráfico de drogas e homicídio, foi acusado por Villavicencio de fazer ameaças contra ele antes de sua morte.

Existe relação entre a crise política e prisional?

A conexão entre essas crises política e prisional no Equador não é clara, mas ambas ocorrem num momento crítico da história do país, marcado pelo aumento da taxa de homicídios que saltou para 26 por 100 mil habitantes em 2022. Essa alta taxa é quase o dobro da registrada no ano anterior.

Em meio a esses episódios perturbadores, organizações criminosas, como o grupo de Macías, Los Choneros, travam uma guerra pelo poder no território equatoriano. A tensão está se intensificando com ameaças de violência cada vez mais proeminentes se Macías não for devolvido ao seu local de prisão anterior.

Redação

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