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Após condenação, Flordelis passa mal e é levada às pressas para emergência

A ex-deputada Flordelis dos Santos foi levada às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Hamilton Agostinho, no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. 

A pastora queixou-se de fortes dores nas costelas, por volta das 12h desta segunda-feira. 

No domingo, Flordelis foi condenada a uma pena de 50 anos e 28 dias de prisão por ser mandante do assassinato do marido, pastor Anderson do Carmo, em 2019, e outros crimes.

Flordelis passa mal na Penitenciária e precisa ser levada para a emergência para fazer medicação

Após receber a visita de uma de suas advogadas de defesa, a ex-deputada pediu às policiais penais da Penitenciária Talavera Bruce, em Bangu, para que a levassem na emergência, pois estava passando mal. 

Flordelis continua na UPA fazendo exames e sendo medicada. Ela tomou dipirona intramuscular.

A ex-deputada já havia passado mal na prisão com o mesmo problema em outra ocasião.

No dia 17 de outubro, ela também recebeu atendimento de emergência com os mesmos sintomas. Ela relatou aos médicos que estava com trauma na costela direita e que não conseguia respirar há sete dias. Ao ser examinada pela equipe médica, foi constatado que o ritmo cardiopulmonar da paciente estava “regular em dois tempos sem ruídos”.

Com a condenação de mais 50 anos, ela passa a conviver com outras presas já sentenciadas pela Justiça. 

Antes, por ser interna provisória aguardando o julgamento, ela ficava na cela com mulheres grávidas que aguardavam o momento de terem seus bebês, uma ala mais tranquila.

A ex-deputada e Simone dos Santos Rodrigues, sua filha biológica, vão cumprir pena no mesmo presídio feminino, a Penitenciária Talavera Bruce. 

Como foi condenada a mais 50 anos, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) tem como regra colocar os presos condenados junto com outros na mesma situação nessa unidade prisional.

A filha biológica, no entanto, ainda se encontra no Presídio Oscar Stevenson, em Benfica, porque a sentença do júri lavrada neste domingo ainda não chegou à administração da Seap. 

Simone ficará numa cela de internas com comorbidade porque ela ainda está em tratamento de um melanoma. Apesar de ter curso superior, ela não ficará em cela especial, porque, segundo a secretaria, ela perdeu tal privilégio por ter sido condenada há mais de oito anos em regime fechado.

Fonte: Terra

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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