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Crime que chocou o Brasil: mãe cita ‘premonição’ momentos antes de filha ser assassinada

Impunidade assola famílias em Tocantins: casos de homicídios sem solução

O caso da jovem brutalmente assassinada, Beatriz Andrade da Silva, 17 anos, é apenas um entre tantos outros que, infelizmente, continuam sem solução. Beatriz foi morta quase na porta de casa depois de sair com amigos, numa situação que deixou a mãe, que pressentiu o perigo, num estado de consternação e desespero. A sensação de impunidade e falta de justiça é um sentimento compartilhado por muitas famílias em Tocantins.

Desespero este, comum a outras muitas famílias que também buscam respostas para os crimes que ceifaram a vida de seus entes queridos.

Apesar da insistência da mãe por mensagens da filha tragicamente assassinada, através do celular pedindo para a Beatriz voltar para casa, o pior aconteceu. Os tiros ouvidos pela mãe foram o prenúncio do que ela jamais imaginou: a morte de Beatriz. No entanto, o relatório policial indicou que a jovem foi morta por golpes de capacete e facadas, adicionando mais um painel de horror a essa trágica história.

Assassinada
Imagem: Freepik

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O que dizem as estatísticas sobre casos como o da jovem assassinada Beatriz?

Em casos semelhantes aos da jovem cruelmente assassinada, enquanto as famílias buscam respostas, os números trazem um panorama nada animador. De acordo com um levantamento da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, apenas 35% dos inquéritos em Tocantins foram resolvidos em 2022. Este cenário demonstra uma ineficiência alarmante às investigações de homicídios.

Maria Antônia é outra mãe que espera uma resposta da justiça. Seu filho, Gustavo Nascimento Silva, de 27 anos, foi barbaramente assassinado em outubro de 2022. Ela afirma que nunca soube o que aconteceu exatamente e que até agora o caso não foi concluído pela polícia. “É muito difícil viver sem uma resposta. Simplesmente não está tendo justiça”, lamenta.

O advogado Cristian Ribas, especialista em direitos humanos, ao comentar casos similares ao da jovem assassinada destaca que a ausência de solução afeta diretamente famílias em vulnerabilidade socioeconômica. Também ressalta que o tratamento dispensado pelo Estado frente a esses casos, especialmente quando se trata de jovens negros e pobres, contribui para a baixa taxa de resolutividade.

Quanto ao posicionamento da Polícia Civil sobre esses casos, a instituição informa que as investigações seguem em andamento, sendo conduzidas pela 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP Palmas), e que os resultados serão divulgados em momento oportuno. Enquanto isso, famílias como a de Beatriz e Gustavo aguardam angustiadas por respostas e, principalmente, por justiça.

Fonte: G1

Redação

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