O crime aconteceu na Vila Guilherme, São Paulo, na noite de 29 de março de 2008

Uma nova narrativa impactante de um crime brutal, o assassinato da menina Isabella Nardoni, está prestes a ser adaptada para o formato audiovisual. Após as produções produzidas nas histórias de Elize Matsunaga, Daniella Perez e Suzane von Richthofen, a plataforma Netflix anunciou recentemente a criação de um documentário centrado no caso que abalou o Brasil em março de 2008, quando uma criança de cinco anos, Isabella de Oliveira Nardoni, foi tristemente lançada do sexto andar do Edifício London, localizado na Vila Guilherme, São Paulo, na noite de 29 de março de 2008.

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O crime provocou uma comoção profunda e teve ampla repercussão no país. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, respectivamente pai e madrasta da menina, foram condenados por homicídio doloso qualificado. Devido ao agravante de parentesco com a vítima, Alexandre foi condenado a 31 anos, 1 mês e 10 dias de prisão, enquanto Anna Carolina recebeu uma pena de 26 anos e 8 meses de reclusão por ter cometido um crime hediondo. Decorridos quinze anos, o documentário intitulado “Isabella: o Caso Nardoni” será lançado em formato de longa-metragem na Netflix em 17 de agosto.

A mãe e as avós de Isabella Nardoni batalham para preservar a memória da menina

O filme examina o caso que tocou profundamente o Brasil, revelando detalhes pouco conhecidos e compartilhando depoimentos exclusivos da mãe e das avós de Isabella. Essas figuras batalham para preservar a memória da menina. Além disso, o documentário conta com entrevistas de jornalistas, peritos e advogados de defesa. Produzido pela Kromaki para a Netflix, o documentário tem como produtores executivos Rodrigo Letier, Manfredo Barretto, Roberta Oliveira e Anna Julia Werneck. O roteiro foi desenvolvido por Claudio Manoel, Micael Langer e Felipe Flexa.

O jornalista Rogério Pagnan, autor do livro “O pior dos crimes – A história do assassinato de Isabella Nardoni”, e a criminóloga Ilana Casoy, autora dos livros “A prova é a testemunha” e “Casos de família – Arquivos Richthofen e Arquivos Nardoni”, agiram como consultores. A equipe analisou mais de 6 mil páginas do processo, conduziu 118 horas de entrevistas e compilou mais de 5 mil itens de arquivo fotográfico provenientes da mídia e do acervo familiar.

Fonte: O TEMPO