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‘Caso Miguel’: Justiça bate o martelo, reduz pena de Sarí e defesas recorrem

Recurso da defesa de Sarí Corte Real e família de Miguel Otávio

A decisão judicial recente, datada de quarta-feira (8), que reduziu a pena de Sarí Corte Real, acusada de abandono de incapaz com resultado de morte no Caso Miguel, está sendo contestada pela defesa da acusada e pela família de Miguel Otávio Santana da Silva.

O processo teve início com a denúncia recebida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco em 14 de julho de 2020. 

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A primeira sentença condenatória foi proferida em 1º de junho de 2022, na 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital. Após essa decisão, a defesa de Sarí recorreu, buscando a absolvição da ré.

Responsabilidade de Sari

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Imagem: Reprodução

Sarí estava encarregada do cuidado de Miguel, de apenas cinco anos, que faleceu em junho de 2020 após cair de um prédio. Mesmo dois anos após o ocorrido, o processo de responsabilização segue na Justiça.

A nova pena fixada foi de sete anos de regime fechado, em comparação com os oito anos e seis meses previamente estabelecidos. A defesa da acusada busca demonstrar sua inocência e obter a absolvição, alegando a necessidade de recursos para esse fim.

Recurso da família de Miguel

A família de Miguel também recorreu da decisão. Apesar de considerar a confirmação da responsabilidade de Sarí no abandono de incapaz com resultado de morte como uma vitória importante, eles contestam a redução da pena. Alegam agravantes relacionados à pandemia da Covid-19 e à valoração negativa da personalidade e conduta de Sarí como justificativas para um aumento na pena.

Próximos passos no Superior Tribunal de Justiça (STJ)

Ambas as partes, tanto a defesa de Sarí quanto a família de Miguel, indicaram a intenção de recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em busca de uma revisão e possível aumento na pena determinada pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

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