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Conheça alguns casos famosos de sequestro que vão te deixar surpreso

Conheça a história de alguns casos de sequestro e cárcere privado que mais movimentaram o mundo criminal no Brasil.

Sequestro do pai de Romário

 O pai do ex-jogador Romário, Edevair de Souza Faria, foi sequestrado no Rio de Janeiro poucos dias antes da Copa do Mundo de 1994. Os sequestradores pediram 7 milhões de dólares de resgate, e o jogador brasileiro que atuava como atacante no Barcelona chegou a pedir ajuda de traficantes do Rio para encontrar o pai. No entanto, a polícia localizou o cativeiro seis dias depois e libertou Edevair. Em seguida, Romário viajou para os Estados Unidos e foi peça fundamental para a seleção brasileira conquistar o tetracampeonato.

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Sequestro do irmão da dupla Zezé di Camargo e Luciano

Outro caso de sequestro de familiar de pessoas famosas, foi o caso Wellington José de Camargo, irmão dos cantores sertanejos Zezé di Camargo e Luciano. Ele foi sequestrado em Goiânia (GO) por quatro homens armados.

Na época do crime, a vítima ficou em cativeiro até o pagamento do resgate de 300 mil dólares (algo em torno de R$ 500 mil à época), no dia 20 de março de 1999. O caso chocou o país, principalmente porque, em meio à demora do pagamento, os sequestradores cortaram uma parte da orelha de Wellington para enviar para a família e forçar o pafamento do resgate.

Sequestro de Silvio Santos e Patrícia Abravanel

O Brasil parou na manhã do dia 21 de agosto de 2001, quando Patrícia Abravanel, filha do apresentador Silvio Santos, foi sequestrada enquanto se preparava para sair de casa no Morumbi, zona sul de São Paulo, para ir para a faculdade.

Patrícia foi abordada pelos criminosos e levada em seu próprio carro, um Passat alemão blindado, e libertada somente sete dias depois, após o pagamento do resgate, no valor de R$ 500 mil. Ela voltou para casa dirigindo seu carro. Na manhã do dia 30 do mesmo mês, o sequestrador Fernando Dutra Pinto invadiu novamente a casa de Silvio Santos, libertou a mulher e suas filhas, e manteve o apresentador como refém. O caso mobilizou até mesmo o então governador, Geraldo Alckmin (PSDB), e o então secretário da Segurança Pública, Marco Vinício Petrelluzzi. Sete horas depois, o sequestrador se rendeu.

Caso Champinha

Roberto Aparecido Alves Cardoso, mais conhecido como Champinha, protagonizou um dos casos que mais comoveu o Brasil. Ele sequestrou Liana Friedenbach, de 16 anos, e Felipe Caffé, de 19. O casal havia decidido acampar em uma área isolada na região da Grande São Paulo sem os pais saberem. Durante a aventura, o casal de adolescente foi rendido por criminosos na barraca, vendados e levados a um cativeiro.

Felipe foi morto com um tiro na nuca, enquanto Liana ficou cinco dias em poder dos criminosos, sendo estuprada repetidas vezes nesse período, até ser morta por Champinha com 16 facadas, de acordo com perícia da Polícia Civil.

No dia 16 de março de 2015, o STF decidiu manter Champinha internado compulsoriamente em uma unidade experimental de saúde, onde está preso desde 2007, quando completou 21 anos e deixou a Fundação Casa.

Sequestro da mãe de Robinho

A mãe do jogador Robinho, Marina da Silva Souza, também foi sequestrada em 2004, enquanto participava de um churrasco em Praia Grande, no litoral paulista. Ela foi libertada após 41 dias, no bairro de Perus, zona norte de São Paulo, após pagamento de R$ 200 mil.

Doze anos após o crime, a polícia civil prendeu o sequestrador, Silmar Fernando Brito Santana, de 39 anos. Ele foi localizado por agentes da 2ª Delegacia de Investigações sobre Roubo de Cargas (Divecar) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e não ofereceu resistência à prisão.

Eloá Pimentel

Outro caso de grande repercussão e comoção nacional foi o cárcere privado de Eloá Pimentel. A jovem tinha 15 anos quando foi feita refém junto com outros três amigos por Lindemberg Alves Fernandes, 22, ex-namorado da jovem.

Ao todo, foram cinco dias de negociação com Lindemberg que chegou a libertar os outros dois jovens, porém, Eloá não teve a mesma sorte, e no dia 17 de outubro de 2008, Eloá foi morta pelo ex-namorado.

Lindemberg foi condenado a 98 anos de prisão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, cárcere privado e disparo de arma de fogo.

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Eloá Pimentel enquanto era feita de refém por Lindemberg Faria. Imagem: Modus Operandi

Fonte: BOL Notícias

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