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STF reverte soltura: Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, volta à prisão

Retorno à prisão de Monique Medeiros, acusada no caso Henry Borel, ordenado pelo STF

A manhã de quinta-feira, 6 de janeiro de 2023, foi marcada pela recondução à prisão de Monique Medeiros, professora e mãe de Henry Borel, criança de 4 anos cuja morte abalou o país em 2021. O programa Bom Dia Rio, da TV Globo, mostrou o momento da condução, sinalizando mais um capítulo deste caso que chocou o Brasil.

A prisão ocorreu após a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu ao recurso de Leniel Borel de Almeida Júnior, pai de Henry. A ação visava reverter a soltura concedida a Monique pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em agosto de 2022.

Por que Monique Medeiros voltou para prisão?

Segundo o pai de Henry, a liberdade da ré poderia colocar em risco a instrução que será realizada no dia do júri popular. Após a decisão de Gilmar Mendes, Leniel manifestou seu contentamento em uma rede social: “O STF está fazendo justiça”, escreveu ele. Para Leniel, o recurso extraordinário é uma “vitória para todas as vítimas do Brasil, que estão sendo anuladas no processo judicial”.

Monique Medeiros
Imgem: Reprodução G1

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Investigação segue dando voz à vítima

Na semana anterior à prisão, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia defendido a volta de Monique Medeiros à prisão. O subprocurador Juliano Baiocchi alegou riscos de interferência da acusada nas investigações, constituindo, assim, elementos suficientes que apoiam a legalidade da prisão preventiva. O UOL segue em tentativa de contato com a defesa de Monique Medeiros para prestar esclarecimentos.

Lembrando o caso Henry Borel

O caso Henry Borel ganhou repercussão em 2021, após a descoberta de 23 lesões no corpo da criança, indicando uma morte causada por hemorragia interna e laceração no fígado por ação contundente. Em abril do mesmo ano, a mãe da criança, Monique, e o então vereador Jairo Souza Santos Júnior, mais conhecido como doutor Jairinho, foram presos. Ambos foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) por crimes que variam entre homicídio triplamente qualificado, tortura, coação de testemunha e falsidade ideológica.

Redação

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