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Homem é condenado por crimes de duas décadas atrás, mesmo sem o corpo ter sido encontrado!

Condenação por homicídio e ocultação de cadáver

Na última sexta-feira, Geraldo Gonçalves da Costa foi condenado a 13 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver de Carlos Luís Martins de Freitas. O crime ocorreu em outubro de 1999, em uma propriedade no Jardim Nova Esperança, em Goiânia. O corpo da vítima nunca foi encontrado, mas a partir das informações fornecidas pelo réu, as investigações revelaram que o cadáver foi incinerado para impedir a descoberta do crime.

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Detalhes do Caso

Segundo informações do Ministério Público de Goiás (MPGO), Geraldo Gonçalves da Costa atingiu a vítima no pescoço com uma faca, quando ela estava an casa do réu para resolver uma pendência relacionada a um negócio que mantinham juntos. Há evidências de que o crime foi cometido por vingança, uma vez que Carlos Luís Martins de Freitas teria delatado à polícia um crime praticado por uma terceira pessoa. A participação de um cúmplice, já falecido, também foi apontada durante as investigações.

Como a condenação foi alcançada

Devido à ausência do corpo da vítima, o advogado de Geraldo requereu sua absolvição com a alegação de crime impossível de homicídio, pedindo apenas a condenação por ocultação de cadáver. No entanto, o promotor Maurício Camargos argumentou perante ao júri sobre outros casos semelhantes, onde os criminosos destruem ou escondem os corpos das vítimas para impedir a investigação e o julgamento dos crimes. O promotor chegou a citar o caso do goleiro Bruno como exemplo nesta situação.

Com base nos argumentos apresentados pelo promotor, Geraldo Gonçalves da Costa, que estava foragido há mais de duas décadas, foi condenado perante a 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a vida, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Ministerio Publico de Goias
Homem é condenado por crimes de duas décadas atrás, mesmo sem o corpo ter sido encontrado! 2

Resultado do julgamento

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, responsável por presidir o júri, estabeleceu a pena de 13 anos de reclusão em regime fechado, inicialmente na Penitenciária Odenir Guimarães, sem direito a recorrer em liberdade. A condenação inclui também o pagamento de uma multa por parte do réu.

O caso chama atenção pela persistência das investigações e pela condenação em um cenário complexo, onde se trabalhou com a ausência do corpo da vítima. Este exemplo demonstra a importância das autoridades em continuarem com as investigações e a busca por justiça, mesmo diante de possíveis entraves e dificuldades no processo.

Redação

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