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Documentarista de Flordelis gostaria de desvendar como age uma pessoa em situação limite

Lançada em dezembro do ano passado, a produção “Flordelis: Em Nome da Mãe”, dirigida por Suemay Oram e codirigida por Maurício Monteiro Filho, aborda o assassinato do pastor Anderson do Carmo, marido de Flordelis dos Santos de Souza, ocorrido em 2019.

Em 7 de novembro de 2022, Flordelis e sua filha biológica, Simone dos Santos Rodrigues, foram condenadas pelo crime pelo Tribunal de Niterói. 

“Flordelis: Em nome da Mãe” mostra os detalhes sobre a morte do pastor Anderson do Carmo e do julgamento da pastora

A série de quatro episódios acompanha Flordelis e examina os principais eventos do caso, desde a cassação de seu mandato até sua prisão preventiva

Além disso, mostra cenas da vida íntima da então ré primária com sua família e amigos próximos, bem como entrevistas com investigadores da polícia, testemunhas-chave e equipes jurídicas de defesa e acusação.

A série examina o papel da mídia na justiça, o valor da família na sociedade atual, a ganância, a fama e a religião por meio dos eventos surpreendentes do caso. 

Suemay Oram e Maurício Monteiro Filho falaram sobre a experiência de estar diante de uma mulher que seria condenada em breve.

“Então, minha sensação é de que eu estava apenas diante de uma pessoa nesse momento de crise extrema, uma situação limite em que é difícil agir com naturalidade, pois há uma possível condenação pairando sobre cada momento do seu dia e é impossível esquecer disso. Como documentarista, é aí que mora o interesse: em ver como uma pessoa numa situação limite age. Foi o que tentamos fazer, sem qualquer juízo de valor”

A série documental “Flordelis: Em Nome da Mãe” pode ser vista na HBO Max e no Discovery+.

Fonte: Istoé

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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