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Descubra as gírias secretas dos presidiários: a linguagem codificada usada dentro das prisões

Os presídios são ambientes onde os detentos precisam se adaptar a uma nova rotina e conviver com outros presos que possuem diferentes perfis criminais. Nesse contexto, as gírias se tornam uma forma de comunicação entre os detentos e funcionam como uma espécie de linguagem codificada. Essas gírias são utilizadas para se referir a outras pessoas, objetos ou situações específicas dentro do presídio.

Cada presídio possui sua própria linguagem e, por isso, é comum que algumas gírias sejam específicas de determinada unidade prisional. Além disso, essas palavras podem ser usadas de maneira diferente dependendo do contexto em que são empregadas. Ou seja, a mesma gíria pode ter significados distintos em diferentes situações.

É importante ressaltar que as gírias utilizadas dentro dos presídios têm como objetivo proteger os detentos e evitar que informações sejam divulgadas para pessoas que não fazem parte daquele universo. Por isso, muitas vezes, essas palavras são escolhidas de forma que apenas os presos que convivem naquele ambiente possam entendê-las.

A comunicação entre os detentos é extremamente importante dentro do presídio, já que muitas vezes eles precisam se unir para enfrentar problemas em comum. Nesse sentido, as gírias são uma ferramenta importante para que os presos possam se comunicar sem que sejam percebidos pelos agentes penitenciários.

Vale destacar que o uso de gírias dentro do presídio não é algo recente. Essa prática é comum há décadas e, mesmo com a evolução da tecnologia, que trouxe novas formas de comunicação, as gírias ainda são utilizadas pelos detentos como forma de preservar sua cultura e identidade.

Confira algumas gírias secretas dos presidiários

Dentro dos presídios, as palavras têm um significado totalmente diferente do que estamos acostumados. Por exemplo, barraco não é a casa onde se mora, mas sim a cela onde o preso fica. Já jumbo não é uma marca de produtos, mas sim uma grande sacola com alimentos e objetos enviados pela família durante as visitas. E você sabia que águia é o apelido dado aos agentes penitenciários?

Os presos também têm apelidos para os seus inimigos, como alemão, além de um termo específico para delatores, chamados de X-9. E o que dizer de Tatu, o preso que cava túneis? Ou de boi, que não é um animal, mas sim o vaso sanitário? E quando ouvirem a palavra briosa, saiba que estão se referindo às quentinhas que são entregues aos detentos.

Até mesmo a palavra bonde tem um significado diferente dentro dos presídios. Nesse contexto, ela é usada para se referir às viaturas da polícia. E por último, quando alguém disser que na cadeira, pipa não via não, não se trata de uma brincadeira infantil. Na verdade, isso significa que o preso não queria receber um bilhete ou mensagem naquele momento

Redação

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