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Justiça decreta prisão preventiva de advogada acusada de matar a própria mãe

A justiça do estado do Pará determinou na última quinta-feira (13) a prisão preventiva de Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello, advogada acusada de homicídio triplamente qualificado contra a sua mãe. A decisão foi do juiz 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém, João Augusto de Oliveira Júnior.

advogada
Juliana Giugni e sua mãe. Imagem: O liberal

De acordo com as investigações, o principal suspeito era o irmão da advogada, Leonardo Felipe Giugni Bahia, que chegou a ser denunciado pelo homicídio da mãe e tentativa de homicídio contra a irmã. No entanto, segundo as autoridades investigativas, após a inclusão de novas provas periciais, a investigação apontou que o feminicídio foi praticado por Juliana, sendo seu irmão coautor do crime.

A decretação da prisão da advogada

Durante a investigação foram ouvidas testemunhas que relataram que dias após o crime a acusada tirou objetos de dentro do apartamento, alterando a cena do crime e influindo nas investigações. Segundo o ministério público, os relatos foram dados por uma funcionária do condomínio, que relatou que a advogada solicitou a retirada do colchão onde a mãe foi assassinada, alegando que os vizinhos estariam reclamando do cheiro de sangue. 

A outra testemunha foi um vizinho que contou que encontrou a acusada na garagem do condomínio com cerca de três malas, algumas caixas e sacolas retiradas do apartamento.

Baseado nesses fatos, o ministério público pediu a prisão preventiva da acusada. Sobre o assunto o promotor responsável pelo caso relatou:

“A Justiça primeiro acatou a denúncia de fraude processual porque a acusada de matar a própria mãe estava prejudicando as investigações. Segundo, o MPPA conseguiu a instauração de um incidente de sanidade mental para investigar até que ponto a acusada tinha condições de entender o caráter ilícito do fato. E terceiro, na data de hoje a Justiça finalmente decretou a prisão preventiva da acusada, uma vez que a acusada estava fraudando o processo, sumindo com as provas, prejudicando as investigações e intimidando as testemunhas”

O juiz João Augusto de Oliveira Júnior, em sua decisão acatou o pedido de instauração de incidente de sanidade mental da advogada e decretou a prisão preventiva dela sob o seguinte fundamento:

“A conduta da ré Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello está a atrapalhar as investigações policiais, inclusive coagindo testemunhas, prejudicando o trabalho pericial da cena e local do crime, evidenciando o periculum in libertatis, como também o fumus comissis delict erigido, neste momento processual, nos indícios de autoria e materialidade do ilícito”

Fonte: O liberal

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