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Mãe de adolescente estuprada pelo padrasto em Maceió sabia do crime, diz Conselho Tutelar

Uma adolescente de 13 anos pediu a ajuda da tia para denunciar os abusos cometidos pelo padrasto para a polícia. 

O Conselho Tutelar informou neste sábado, 10 de dezembro, que os abusos começaram quando a menina tinha apenas 10 anos e que a mãe sabia dos crimes, por isso a jovem teria relatado o ocorrido para a tia.

Menina de 13 anos confidencia abusos sofridos pelo padrasto para a tia; Mãe da vítima sabia dos crimes

A conselheira tutelar Janira Oliveira disse que a mãe da vítima convidou-a para morar em Caruaru (PE), onde o padrasto mora, e neste momento a vítima resolveu confidenciar os abusos sofridos para a tia. 

“Eles têm dois filhos e a mulher quer morar em Pernambuco e levar a menina. Com medo, ela pediu para a tia denunciar o caso, para evitar morar longe dos parentes e os abusos serem recorrentes”

A conselheira disse ainda que parentes da vítima contaram que a mãe sabia dos abusos.

“Ela [mãe] estava bastante alterada e os policiais ouviram quando ela pediu para a menina não contar nada. Ela foi levada junto com a menina para fazer o Boletim de Ocorrência. A mãe deve ser ouvida na segunda, quando também vamos ouvir a vítima. Os primos contaram que ela já cortou os pulsos na tentativa de tirar a própria vida”

O padrasto da adolescente não foi localizado e é procurado pela polícia para que possa dar andamento na investigação do caso.

A menina foi encaminhada para o Hospital da Mulher, onde foi constatado o estupro. Por enquanto, ela fica sob tutela da tia.

Fonte: G1

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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