NoticiasTribunal do Júri

Suspeito em morte de cantor é absolvido 4 anos depois do crime

O Tribunal do Júri de Três Lagoas absolveu José Edi Gomes de Oliveira Sobrinho da acusação de ter matado o cantor Jorge Edson dos Santos Ferreira, conhecido como “Pele Negra” e tentado matar G.S. e F.L.F no dia 5 de agosto de 2018. O julgamento do suspeito ocorreu na última quarta-feira.

Conselho de Sentença absolve suspeito de homicídio do cantor “Pele Negra”

No julgamento, o Promotor de Justiça requereu a condenação pelo crime de posse de arma de fogo e absolvição em relação aos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.

A Defesa pugnou pelo reconhecimento da negativa de autoria em relação a todos os crimes. Reunido em sala secreta, o Conselho de Sentença, por maioria devotos declarados, reconheceu a materialidade, a letalidade, mas não a autoria dos crimes dolosos contra a vida. Com relação ao crime conexo, reconheceu a materialidade, autoria e absolveu o acusado

Diante das respostas dos Juízes Populares, o Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Três Lagoas, Rodrigo Pedrini Marcos, proferiu a sentença absolutória do suspeito e expediu o alvará de soltura de J.E.S que estava preso na Penitenciária Média de Três Lagoas.

Jorge foi morto após uma confusão na tabacaria. Um homem identificado como Márcio Pereira Viana, chegou a ser expulso do local, mas voltou acompanhado de outro rapaz e insistiu para entrar no estabelecimento, no entanto, o dono não permitiu.

Irresignado, ele teria atirado contra a porta, matando Jorge e ferindo mais duas pessoas.

O autor se entregou à polícia e confessou o crime. Ele passou por julgamento em maio de 2021 e foi condenado a 46 anos de prisão pelo assassinato.

José seria o rapaz que acompanhava Márcio no dia do crime, mas não teria participado efetivamente da ação.

Fonte: Idest

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo