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Ministro Alexandre de Moraes atualiza situação envolvendo investigações dos ataques de 8/1

O ministro Alexandre de Moraes manifestou-se na última quinta-feira (9), em sessão do Supremo Tribunal Federal sobre o andamento das investigações sobre o dia 8 de janeiro. De acordo com o ministro, foram presas em flagrante 2.151 pessoas que estavam em frente ao quartel general durante a manifestação que ocorreu na Praça dos Três Poderes e acabou resultando na depredação dos prédios do STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto.

Desse total, Moraes afirmou que liberou os idosos maiores de 79 anos, aqueles que tinham entre 60 e 70 e apresentavam comorbidades, bem como 50 mulheres que estavam com filhos menores de 12 anos. Agora, restam 1.406 pessoas presas, desse total 917 são homens e 489 são mulheres.

O ministro afirmou ainda que todos os casos envolvendo as mulheres presas já foram analisados, e que 407 obtiveram a liberdade provisória com medidas cautelares. Já no caos dos homens, não foram analisados todos os pedidos de liberdade, porém, dos pedidos já analisados, 397 presos estão em liberdade provisória também com a imposição de medidas cautelares diversas da prisão.

Medidas cautelares aplicadas por Alexandre de Moraes aos presos no dia 8 de janeiro

As medidas cautelares aplicadas àqueles que tiveram o pedido de liberdade provisória concedido foram:

  • Proibição de ausentar-se da comarca e recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana mediante tornozeleira eletrônica;
  • Obrigação de apresentar-se perante o juízo da Execução da comarca de origem, no prazo de 24 horas e comparecimento semanal, todas as segundas-feiras;
  • Proibição de ausentar-se do país – os passaportes foram cancelados -, com obrigação de realizar a entrega de seus passaportes no prazo de cinco dias;
  • Cancelamento de todos os passaportes emitidos pela República Federativa do Brasil;
  • Suspensão imediata de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome da investigada, bem como certificados CAC;
  • Proibição de utilização de redes sociais;
  • Proibição de comunicar-se com os demais envolvidos, por qualquer meio.

Por fim, o ministro alegou que não procede a informação de que há uma denúncia geral para todos os presos, e que as condutas estão sendo individualizadas por ele nos julgamentos.

Fonte: Migalhas

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