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Caso Daniel Alves: juíza vê indícios ‘mais que suficientes’ de estupro, segundo jornal

A juíza espanhola, Anna Marín, responsável pelo caso do jogador Daniel Alves, acusado de abuso sexual, relatou no auto de investigação que vê indícios “mais do que suficientes” do cometimento do crime pelo atleta. A informação foi divulgada pelo jornal espanhol “El Periódico”.

Apesar da observação da magistrada espanhola, por enquanto trata-se apenas de uma avalição, não tendo efeito legal nenhum sob a condenação ou absolvição de Daniel Alves. Marín tem a competência apenas de determinar se o caso deve ou não ir a julgamento.

Juíza decidirá sobre manutenção de preventiva de Daniel Alves

A juíza que conduz a investigação e que determinou a prisão preventiva do jogador, é chamada de juíza de instrução, e tem a competência de ouvir as partes em um depoimento inicial, além do Ministério Público quando promotores apresentam uma denúncia, o que aconteceu no caso de Daniel Alves.

A magistrada Anna Marín, ao determinar a prisão preventiva do jogador, citou o fato de o atleta ter apresentado versões diferentes e conflitantes sobre o que teria acontecido no dia da suposta agressão sexual, além de entender que há risco de fuga na manutenção da liberdade do jogador, uma vez que ele não mora na Espanha e tem condições econômicas de fugir do país, além do fato de que o Brasil não tem tratado de extradição com a Espanha.

Apesar das observações feitas pela juíza, a defesa de Daniel Alves está confiante que conseguirá que ele responda ao processo em liberdade. No texto do recurso, os advogados ofereceram opções à justiça para garantir que ele não fugirá da Espanha. Uma das opções apresentadas foi o uso de pulseira eletrônica, a entrega de passaporte e a apresentação diária à Justiça

Fonte: G1

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