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Veja como funciona a ‘arma’ que derrubou drone suspeito durante a posse de Lula

Um drone com atitude suspeita foi derrubado neste domingo, 1º de janeiro, pela Polícia Federal. O veículo aéreo sobrevoava uma área não autorizada, em Brasília, durante a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Mas o que chamou a atenção foi o equipamento utilizado para derrubar o drone, por se assemelhar a uma arma. Apesar da semelhança, o dispositivo possui uma tecnologia que intercepta e “rouba” o controle dos veículos aéreos que tenham movimento suspeito no espaço aéreo.

Conheça o “DroneGun Tactical”, equipamento que derrubou drone suspeito durante posse do presidente Lula

O equipamento é conhecido como “DroneGun Tactical” e foi desenvolvido com um design de um rifle e para operar ele é preciso utilizar as duas mãos. 

Segundo a fabricante do dispositivo, ele pesa cerca de 7 quilos. O dispositivo conta com antenas direcionais integradas, além de um painel de controle com áudio e sensor óptico.

A tecnologia utilizada no Tactical tem a capacidade de identificar drones por meio de frequência e ondas de rádio. Ao localizar um drone suspeito, o dispositivo passa a emitir um sinal que é capaz de interromper o contato com o controlador original do drone. 

A partir disso, o agente de segurança passa a operar o veículo suspeito, podendo assim desviar do caminho proibido e pousar em um local seguro e realizar a inspeção. 

Além dessa função o DroneGun Tactical consegue ainda fazer com que o drone retorne ao local onde foi levantado, auxiliando assim a identificação de quem o levou até um espaço proibido.

Fonte: G1

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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