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MP-RJ recorre para aumentar pena de Flordelis por morte de pastor

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) entrou com um recurso para que sejam elevadas as penas da ex-deputada federal Flordelis dos Santos, e da filha biológica dela, Simone dos Santos, já condenadas pela morte do pastor Anderson do Carmo. 

Apontada como mandante de crime, Flordelis recebeu pena de 50 anos de prisão

Anderson do Carmo foi morto a tiros por Flávio do Santos Rodrigues, filho biológico da ex-deputada, em 2019, na casa da família.

Recurso protocolado pelo MP-RJ pede aumento de penas de Flordelis e Simone, e novo julgamento dos filhos absolvidos

O recurso também pede a anulação da decisão que absolveu Rayane dos Santos, Marzy Teixeira e André Luiz de Oliveira das acusações de envolvimento no assassinato do pastor Anderson do Carmo. 

No mesmo recurso pede ainda novo julgamento dos absolvidos, por considerar que absolvição vai contra as provas do crime. 

De acordo com o recurso, as absolvições de Rayane, André e Marzy são “totalmente dissonantes das provas dos autos, devendo ser anuladas, a fim de que os acusados sejam submetidos a novo julgamento”.

O MPRJ afirma que, dentro da divisão de tarefas estabelecida na associação criminosa, Marzy e Rayane auxiliaram Flordelis no planejamento do crime e no convencimento dos filhos Flávio e Lucas, já condenados, a executar e participar do assassinato.

André, por sua vez, teria participado da tentativa de homicídio de Anderson do Carmo, segundo o MPRJ, por envenenamento, uma vez que 

“Colocou a substância tóxica dissimuladamente nas comidas e bebidas da vítima, além de incentivarem a prática do crime e ajudarem na escolha e aquisição dos venenos”

Fonte: Conjur

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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