“Não teremos mais Ministério da Justiça ou PF cúmplices de criminoso”, afirma Dino
Após o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, ter sido vaiado e chamado de “ladrão” ao embarcar na madrugada desta terça-feira (3), no Aeroporto Internacional de Miami para Brasília, o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), saiu em sua defesa.
“A pessoa não pode ser caluniada, difama e injuriada, tampouco essa pessoa pode ser constrangida como, por exemplo, a entrar no avião. As pessoas queriam impedir que ele embarcasse, ele é um cidadão, comprou a passagem e tem direito de voar. Precisamos pôr fim de que vale tudo porque a pessoa está em espaço público. Nós não teremos mais Ministério da Justiça ou Polícia Federal cúmplices de criminoso, qualquer seja o tipo de crime.”
Ministro Dino cita decreto de armas, caso de Carla Zambelli e ataques a ministros, afirmando que o atual Ministério da Justiça não será cúmplice de criminosos
O ministro também falou sobre o decreto que reduziu o acesso ao porte de armas assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), logo após ser empossado:
“Armas nas mãos certas e não armas para cometimento de crimes e ameaças, não podemos ter uma sociedade baseada no ódio.”
Dino ainda citou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e disse que o caso da parlamentar “é revelador do caos da temática das armas no país”.
“Nesse caso, de abuso, não houveram as consequências máximas, mas o sistema de Justiça deve agir”
Fonte: UOL