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Ministro Gilmar Mendes determina trancamento de inquérito contra Pezão por caixa 2 eleitoral

O Supremo Tribunal Federal determinou o trancamento do inquérito policial que apurava a existência de crime eleitoral cometido pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão de Souza. A decisão foi do ministro Gilmar Mendes.

Pezão era suspeito de ter recebido propina de caixa 2, e as investigações começaram após uma colaboração premiada feita pelo ex-governador Sérgio Cabral. Segundo o político, durante o seu mandato a empresa Almeida e Filho Terraplanagens Ltda. teria efetuado o pagamento de propina para ser favorecida nos contratos de obras e que a prática continuou durante o governo de Pezão, que o sucedeu.

A defesa de Pezão, por sua vez, sustentava a ilegalidade da investigação, tendo em vista que a colaboração feita por Cabral havia sido anulada pelo STF.

Gilmar Mendes tranca inquérito contra Pezão

Ao analisar o caso, o ministro Gilmar Mendes entendeu pelo trancamento do procedimento investigativo sob a justificativa de que a investigação era baseada tão somente no acordo de colaboração premiada firmado entre Sérgio Cabral e a Polícia Federal e que foi anulado pelo STF.

O ministro argumentou ainda que a força dos elementos de prova produzidos em razão de colaboração é fragilizada em razão do interesse do delator em receber benefícios em contrapartida.

Por fim, Gilmar Mendes entendeu que a jurisprudência da Corte é no sentido de que embora bastem para iniciar investigações, as declarações de colaboradores não podem legitimar investigações eternas.

Reclamação 54.127

Fonte: Conjur

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