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Justiça norte-americana decide que Cristiano Ronaldo deve receber indenização milionária após acusação de estupro

Cristiano Ronaldo deverá ser indenizado pelo advogado Leslie Mark Stovall, representante da modelo Kathryn Mayorga. A justiça determinou que o jurista deve ressarcir o astro do futebol por gastos feitos em um processo que foi arquivado.

O advogado foi condenado a pagar 300 mil euros, cerca de 1,6 milhões de reais, para o camisa 7 do Al-Nasr. O caso em questão é referente a um suposto estupro do jogador português, que teria ocorrido em 2009. 

Cristiano Ronaldo teria sido acusado de estupro por modelo

A defesa de Kathryn Mayorga, suposta vítima, reabriu o inquérito em 2018, que foi arquivado posteriormente.

A juíza do caso determinou que a defesa agiu de má fé ao anexar documentos que foram vazados por um ataque hacker no processo. Ronaldo e a modelo teriam assinado um contrato de sigilo após passarem a noite juntos.

O crime teria acontecido no dia 12 de julho de 2009, em Las Vegas. Na ocasião, a modelo acusa o jogador português de a ter levado para um quarto de hotel e onde teria tido relação sexual à força com Cristiano. De acordo com o processo do caso, Cristiano Ronaldo teria pedido para que a mulher fizesse sexo oral nele e após uma recusa, teria a levado para o quarto onde o estupro supostamente aconteceu. 

A acusação ainda diz que o jogador apenas pediu desculpas após o ato e, na sequência, ofereceu US$ 375 mil pelo silêncio de Kathryn, que supostamente assinou um contrato para receber o valor. Na época, a modelo tinha 25 anos e o jogador 24 anos.

O valor que Stovall terá de pagar é referente aos honorários dos advogados de Cristiano Ronaldo.

A juíza responsável pelo caso acredita que:

“Acho que Ronaldo não teria incorrido na maioria dos honorários e custos que gastou nesse litígio se não fosse a má-fé do advogado do autor.”

Pelo exposto, ela condenou o advogado de Mayorga.

Fonte: SBT

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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